quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O VATICANO NÃO QUERIA QUE A IOGOSLAVIA SE TOTNASSE UMA NAÇAO INDEPENDENTE Quando em 1917, durante a I Guerra Mundial, o Núncio Papal em Munique, Eugenio Pacelli, negociava secretamente com os Poderes Centrais, a fim de concluir para o papa a Paz sem Vitória, no sentido de salvar tanto a Alemanha como o Império Austro-húngaro da derrota, ele já havia feito sua primeira tentativa no sentido de estrangular uma nação recém nascida – a Iugoslávia. Se a tentativa do Vaticano foi dirigida no sentido de preservar o seu parceiro leigo mais útil, a dinastia de Habsburgo, ele teve simultaneamente outro objetivo não menos importante: evitar que uma porção de nacionalidades emergisse das ruínas do Império como Estados soberanos com seus próprios direitos. Nesses Estados, com exceção da Polônia, o Catolicismo havia submergido ao nível de minoria. E o pior é que ele poderia ser dominado pelas igrejas “heréticas” e seus aliados políticos, isto é, os Protestantes e os Liberais, na Checoslováquia, e os Ortodoxos, na Iugoslávia. Em sua última tentativa de salvar o Império Austro-húngaro o Vaticano fez, então, uma última investida contra os Checos “Hussitas” ainda não nascidos e os Eslovacos Católicos, de um lado, e os Sérvios Ortodoxos e Croatas Eslovenos Católicos, do outro, culminando o cumprimento dos seus sonhos, como aconteceu, na desintegração do colosso Austro-húngaro.

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