quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A DESPEDIDA DE GARRINCHA

Garrincha jogou apenas meia hora. Tempo suficiente para passar uma bola sob as pernas do uruguaio Bruñel e levar a multidão de quase 132 mil pessoas presente ao Maracanã, a aplaudi-lo por mais de dez minutos, ao dar a volta olímpica que marcava o seu adeus definitivo ao futebol. A despedida de Mané, sobretudo uma sincera e comovente homenagem ao gênio que ajudou – e como – a ganhar duas Copas do Mundo para o Brasil, aconteceu a seis dias do Natal de 1973, foi antes de tudo uma iniciativa de sua mulher, a cantora Elza Soares. E mobilizou famosos e desconhecidos, de artistas a empresários, clubes e entidades, além, é claro, do povo do Rio de Janeiro, que teve a sorte e o privilégio de acompanhar o início e o fim desse que foi chamado, com toda a justiça, a alegria do povo. A idéia era promover uma partida cuja arrecadação seria entregue a Mané, para livrá-lo definitivamente dos problemas que passou a enfrentar depois que a artrose nos joelhos começou a impedi-lo de exercer a sua profissão. Elza e o jornalista Oldemário Touguinhó, do JB, procuraram o ex-jogador Gilbert Pereira de Oliveira, dirigente da Fundação de Garantia ao Atleta Profissional (Fugap), que amparava ex-craques em dificuldade. A entidade semeou o projeto entre a crônica esportiva, todo tipo de gente ligada ao futebol, artistas da MPB e da TV, e conseguiu convencer alguns empresários a bancarem a compra de ingressos para serem distribuídos entre seus funcionários e colaboradores. O superintendente da Administração dos Estádios da Guanabara (Adeg), Sérgio Rodrigues, dispensou o pagamento das taxas para uso do Maracanã, após consulta ao governador do Estado, Chagas Freitas. Logo, a organização do evento formou duas equipes, uma com vários campeões mundiais de 1970, com Mané na ponta-direita, e outra com maioria de estrangeiros em atividade no Brasil. A Confederação Brasileira de Desportos (CBD), enciumada por não ter sido convidada a promover a festa, proibiu o time nacional de vestir a camisa da Seleção, e logo se improvisou uma amarela, com o distintivo da Fugap. Naquela mesma semana, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) aumentou o preço do barril do produto de US$ 5,09 para US$ 11,65. A decisão começava a mudar definitivamente a economia mundial. Mas o apelo de ver Garrincha, pelo menos ali, era mais forte. O “Jogo da Gratidão” teve três momentos de destaque: a tal bola que Mané enfiou entre as pernas de Bruñel, que, sabe-se hoje, teve o consentimento do lateral, depois a volta olímpica do gênio, e por fim a obra-prima de Pelé, que driblou Pedro Rocha, Forlan, Alex e Reyes, para tocar com sutileza na saída de Andrada. Ninguém lembra do gol de Luis Pereira, que deu a vitória aos brasileiros. Segundo o livro “Estrela Solitária”, de Ruy Castro, a renda do evento foi de Cr$ 1.383.121 (ou 200 mil dólares da época) e Garrincha recebeu, após um punhado de descontos, incluindo, acreditem, Imposto de Renda, líquidos Cr$ 997.931 (ou 166 mil dólares). Em resumo, Mané comprou apartamentos para cada uma das sete filhas, uma casa na Barra da Tijuca, uma Mercedes-Benz usada e a casa de shows “Bigode do Meu Tio”, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, que ele e Elza rebatizaram como “La Boca”. O dinheiro e os bens materiais desapareceram pela inabilidade que ambos mostraram para administrá-los. O craque morreu em 1983, aos 49 anos de idade. Elza segue em plena forma. E a noite de festa continua viva na memória de todos, celebridades e anônimos, que estiveram no Maracanã. A propósito: onde você estava em 19 de dezembro de 1973?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O FIM DO MUNDO

E AGORA?,O MUNDO NÃO ACABOU Pode respirar aliviado.O mundo não acabou,os falsos profetas do apocalipse falharam mais uma vez em suas sabias predições. O pior e que sempre,cada vez que um maluco destes vem com estas historias do fim do mundo,tem muita gente que fica preocupado e ai, as pessoas começam a invetar meios de tentar escapar e alguns ate se suicidam para não passarem pelos horrores e o caos que eles anunciam. Alguns ate ganham dinheiro com isso e ate um povoado dito seguro ,teve o valor de hospedagem majorado a preços astronômicos. Teve um homem que construiu um bunker para abrigar a ele e sua família,O prefeito de uma cidade declarou que não ia esconder nada da população e uma grande quantidade de cientistas afirmaram que o fim dos tempos era inevitável,. Isso tudo apenas em nosso pais,porque la fora,ninguém se preocupou com isso,pois ate mesmo a nasa já havia descartado qualquer possibilidade de acontecer o final dos tempos. Mais e ai? você ficou aliviado ou frustrado? Se você ficou frustrado, não se preocupe, logo virao outras profecias, pois sempre que este mundo vei de guerra e mundo tem gente falando nisso. Eu so queria entender: Porque acreditam tanto nestes malucos e não creem em Jesus Cristo? Mais não tenham duvidas: Ele vai voltar e cumprir a sua promessa. Isso eu quero ver.

ASSASSINOS DO FUTEBOL

ELES MATARAM O NOSSO FUTEBOL Vou citar nomes,vou matar a cobra e mostrar o pau Os senhores Claudio Coutinho,Lazaroni,Parreira,Mano Menezes, Joel Santana, Oswaldo de oliveira e outros menos votados. Foram e sao os verdadeiros assassinos do futebol Brasileiro. Primeiro eles tiraram os pontas e um destes pontas era a alegria do povo. tivemos outros pontas também famosos que atraiam multidões : P Borges,Buiao Natal Julio Cezar Uri Gueler Mauricinho,Denilson e muitos outros. inventaram os alas e o tal de ower laping ,ponto futuro e etc Depois estes gênios do mal sumiram com os camisas 10 e finalmente tiraram os atacantes. Os doutores Silvanas inventaram agora a tática de duas linhas de quatro jogadores, acirrando o combate no meio de campo e tome carrinho por traz,bola dividida,cusparadas e etc. Ficou difícil se chegar ao gol adiversario sem atacantes e tome uma busca frenética da linha de fundo sem nenhuma objetividade com os atacantes atuais tendo verdadeiro horror a entrar na área adiversaria. Chegamos assim ao cumulo de ter no jogo final do mundial de clubes um goleiro ser eleito o melhor jogador da partida.o mesmo ocorrendo em nosso pobre futebol que um dia foi o melhor do mundo. Agora fala serio, algum torcedor, por mais fanático que seja. Sairia de casa para ir ao estádio ver um goleiro jogar? Fala serio...

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

CARIOCAO 2013

A BOLA E O CRAQUE O SEU CLUBE EM DESTAQUE BOTAFOGO -Empresário de Jóbson diz não ao Bangu: “não é do interesse dele” VASCO-William Barbio esquece 2012 e foca na próxima temporada atacante admite bobeada na reta finaldo Brasileirão FLAMENGO-Madureira x Flamengo confirmado em Conselheiro Galvão FERJ indica campo do Tricolor Suburbano para mais uma rodada do Campeonato Estadual FLUMINENSE-Diguinho comemora 2012 e busca superar lesões em 2013 Volante se diz focado para o próximo ano e garante lutar pela titularidade VOLTAÇO-Alfredo quer Volta Redonda crescendo nacionalmente Em entrevista exclusiva, treinador explica objetivos do clube no Carioca de 2013 BANGU-Bangu apresenta pacotão de reforços para 2013 Dez novos jogadores são anunciados para o Alvirrubro AMERICA-America vence jogo-treino e inicia mudanças em seu elencoTime rubro fica sem a zaga titular da Copa Rio, mas apresenta dois reforços E AI?GOSTARAM?NESTE SABADO OUÇAM NA SUA RADIO ACESA FM O PROGRAMA ‘’A BOLA E O CRAQUE AS 17 HS NA APRESENTAÇAO DE ANESIO SILVA. E

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

EQUIPE SUB 20 DO BATEGORIAOTAFOGO NO BRASILEIRO D

1 Andrey 2 Medeiros 3 Kazu 4 Kerlyson 5 Elber 6 Jean 7 Vitinho 8 Dedé 9 Sassá 10 Gegê 11 Octávio 12 Douglas 13 Rafael Reis 14 Igor Rabello 15 Andreazzi 16 Sidney Pages 17 Iguinho 18 Tellechea 19 Patrick 20 Paulo Ricardo COM UMA DERROTA INESPERADA PARA O INTER,OBOTAFOGO NAO TEVE UM BOM COMEÇO NO CAMPEONATO BRASILEIRO SUB 20. O TEC JAIR VENTURA FILHO NAO DIRIGIU A EQUIPE NESTE 1 JOGO PORQUE FOI CONVOCADO A FAZER PARTE DA SELEÇAO BRASILEIRA SUB 20.

CULTURA

Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector (Tchetchelnik, 10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977) foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira.

sábado, 8 de dezembro de 2012

A ALIANÇA

Uma lenda chinesa conseguiu explicar de uma maneira bonita e muito convincente: Os polegares representam os pais. Os indicadores representam teus irmãos e amigos.O dedo médio representa a você mesmo. O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge. O dedo mindinho representa seus filhos. Agora junte suas mãos palma com palma, depois, une os dedos médios de forma que fiquem apontando a você mesmo, como na imagem…. Agora tenta separar de forma paralela seus polegares (representam seus pais) você vai notar que eles se separam porque seus pais não estão destinados a viver com você até o dia da sua morte, una os dedos novamente. Agora tenta separar igualmente os dedos indicadores (representam seus irmãos e amigos), você vai notar que também se separam porque eles se vão, e tem destinos diferentes como se casar e ter filhos. Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (representam seus filhos) estes também se abrem porque seus filhos crescem e quando já não precisam mais de nós se vão, una os dedos novamente. Finalmente, tente separar seus dedos anelares (o quarto dedo que representa seu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplesmente não consegue separá-los. Isto se deve ao fato de que um casal está destinado a estar unido até o último dia da sua vida, e é por isso que o anel se usa neste dedo. Gostou? Compartilha!

O FIM DO SONHO

John Lennon: quem acabou com o sonho? Alguns fãs dos Beatles acreditam que Mark Chapman matou John Lennon a mando da CIA, do FBI e da direita americana. Outros acham que tudo foi mesmo obra do diabo. por Leandro Steiw TEORIA - O assassino de Lennon é inocente OBJETIVO - Chapman deu os tiros, mas os verdadeiros culpados estão soltos O lunático americano Mark Chapman não agiu sozinho na noite de 8 de dezembro de 1980, quando acertou quatro tiros à queima-roupa em John Lennon, em frente ao Edifício Dakota, em Nova York. Chapman puxou o gatilho de seu revólver calibre 38 a mando da CIA, do FBI e de membros da extrema-direita dos Estados Unidos. Diversas teorias sobre a morte do ex-beatle surgiram 25 anos depois do ataque. Mas nenhuma é tão eloqüente quanto a do advogado e jornalista britânico Fenton Bresler, autor do livro Who Killed John Lennon? (Quem Matou John Lennon?, sem versão em português). Bresler não tem dúvidas: o músico foi eliminado por ser tido como um extremista e uma influência subversiva à juventude americana. Ele acredita que vários fatos confirmam a teoria conspiratória. Primeiro, Lennon foi realmente investigado pelos órgãos de inteligência dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha. Segundo, seu visto de imigrante foi negado várias vezes pelo governo americano, que ainda tentou deportá-lo. Terceiro, o assassinato aconteceu às vésperas de a ala conservadora do Partido Republicano retomar o poder nos Estados Unidos. Para piorar, uma nova informação apareceu em 2004: o serviço secreto britânico, o MI5, desconfiava de ligações de Lennon com o Exército Revolucionário Irlandês, o IRA. A conspiração levou 11 anos para chegar ao último capítulo. Tudo teria começado em 1971, quando Lennon realizou o concerto Free John Now Rally, pela libertação do poeta e ativista político americano John Sinclair, preso por porte de maconha. Até 1976, a vida do roqueiro foi vasculhada por espiões e grampos telefônicos, virando um dossiê de 300 páginas. O FBI e a CIA julgavam Lennon um radical perigosíssimo, pois tinha a capacidade invejável de se comunicar com milhões de jovens, aqueles que aprenderam a amá-lo como um dos Beatles. Qualquer idéia subversiva seria rapidamente aceita pela juventude. O governo americano precisava detê-lo a qualquer custo, pois estava em jogo a segurança do país. Segundo Bresler, a solução encontrada foi a mesma já destinada a Martin Luther King e outros líderes populares do país: o extermínio. Só que, em 1976, a linha-dura dos republicanos perdeu as eleições presidenciais para os democratas. Mais arejado, o novo presidente, Jimmy Carter, segurou o ímpeto assassino da polícia federal e do serviço secreto. Assim, Lennon conseguiu o green card e decidiu fazer um retiro profissional, sob a alegação de acompanhar o crescimento de Sean, seu segundo filho, o primeiro com Yoko Ono. Foram anos de paz, nos quais ele e a família puderam viver em segurança nos Estados Unidos. Como se sabe, também foram os últimos anos de vida do músico. Em 1980, os republicanos venceram as eleições e logo reassumiriam o poder. Nos últimos meses de governo, Carter já não mandava em ninguém, muito menos no FBI e na CIA. Ao mesmo tempo, Lennon estava lançando um novo disco, Double Fantasy, que rapidamente estourou nas paradas de sucesso. Segundo Bresler, os conspiradores decidiram iniciar o novo mandato presidencial sem o temido extremista de esquerda. O agente de carreira William Casey, que administrara a campanha vitoriosa de Ronald Reagan e nos anos seguintes se tornaria um dos mais poderosos chefes da CIA, ganhou carta branca para matar Lennon antes do final de 1980. Segundo a teoria de Bresler, o assassino, Mark Chapman, já estava sendo preparado pelo programa de controle mental do serviço secreto americano (leia mais na página 68). Ele viajaria do Havaí para Nova York, procuraria a vítima e mataria Lennon a sangue frio, à frente de testemunhas que, posteriormente, pudessem identificá-lo como o criminoso. Essas testemunhas – isso é fato – foram a viúva Yoko Ono e o porteiro do edifício Dakota, Jose Perdomo. Ninguém contesta que Chapman atirou no ex-beatle. Mas as contradições, segundo Bresler, provam que ele não arquitetou o assassinato. A Justiça condenou Chapman sob a alegação de que ele buscava os seus 15 minutos de fama nos Estados Unidos. Certo, matar uma celebridade colocaria qualquer um nas capas dos principais jornais e revistas do país. No entanto, o detetive Arthur O’Connor, a primeira pessoa a conversar reservadamente com o assassino, disse que a acusação não fazia sentido, pois Chapman sempre evitou a imprensa. Por que alguém em busca da fama se negaria a dar entrevistas? Meses após o ataque, ele anunciou que matara Lennon para promover a leitura do livro O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger. O estranho é que, antes disso, nunca tinha falado com amigos sobre a obra do escritor americano. Já preso, Chapman declarou à BBC: “Ele (Lennon) passou por mim e então ouvi na minha cabeça, ‘faça, faça, faça’. Não me lembro de mirar. Apenas puxei o gatilho com força, cinco vezes”. Afinal, que vozes eram essas? Chapman não tinha passado de maluco. Ao contrário, levava uma vida social normal e era considerado um excelente monitor em acampamentos de garotos. A explicação: alguém só poderia estar controlando a mente de Chapman. Uma nova revelação, divulgada em 2004, jogou luz sobre a tese de complô. David Shayler, ex-agente do MI5, disse que os governos britânico e americano trocaram informações sobre a suposta doação de 75 mil libras do músico ao IRA. Sob suspeita de apoiar e patrocinar os terroristas irlandeses, Lennon precisava ser eliminado. A viúva, Yoko Ono, negou a ligação do marido com o IRA e lembrou que ele defendia os direitos civis. Entretanto, os arquivos existem e estavam classificados pelo FBI como de “segurança nacional”. Isso mostra que o autor de “All You Need is Love” era investigado de perto pelas inteligências americana e britânica no início dos anos 70. Demônios à solta Para um astro da grandeza de Lennon, apenas um complô seria pouco. A segunda causa da morte envolve forças mais poderosas do que os governos da Terra. As vozes que mandaram Chapman apertar o gatilho seriam do diabo, a quem Lennon teria oferecido a própria alma em troca de fama e sucesso. A dívida seria cobrada quando o beatle gozasse o momento mais feliz de sua vida. Parece fantasia? Pode ser, mas a história a seguir é verdadeira. A infância e a adolescência de Lennon foram marcadas por tragédias e desilusões: ele cresceu sob a guarda da tia Mimi, sem a presença do pai e da mãe. Aos 17 anos, estreitou laços com a mãe, mas ela morreu atropelada logo depois. O primeiro casamento de Lennon, com Cynthia, foi um fracasso. Os Beatles acabaram em 1969. Mesmo os primeiros anos de relacionamento com Yoko foram conturbados. Os dois brigaram e se separaram em 1973. Naquele 8 de dezembro de 1980, o casamento e a carreira do músico fluíam bem. Lennon dizia que, pela primeira vez em 40 anos, estava feliz. Mera coincidência? Não se você acreditar na conspiração. Chapman escutou a frase demoníaca “faça, faça, faça”, sacou o revólver e disparou cinco tiros, quatro deles certeiros. Pacto encerrado. Como essa trama pode ser comprovada? Nas músicas, capas de discos e declarações dos Beatles, afirmam os defensores da teoria. No começo dos anos 60, Lennon revelou que o nome The Beatles havia sido sugerido durante uma visão, por um homem que aparecera numa torta flamejante. A criatura vinha do inferno e chamava-se Pepper, não por acaso o sargento do aclamadíssimo trabalho dos rapazes de Liverpool. Em 1966, declarou que os Beatles eram mais famosos que Jesus Cristo. Junto com os parceiros de banda, adotou a maçã como nome e símbolo da gravadora Apple (maçã) – como se sabe, a fruta que o diabo ofereceu a Adão e Eva. Lennon e Yoko foram morar no Edifício Dakota, onde foi filmado O Bebê de Rosemary, de Roman Polanski, sobre uma seita à espera do nascimento do demônio. Arrependido do contrato com o diabo, Lennon deu sinais de desespero. Ele pediu socorro em canções como “The Ballad of John and Yoko” – “Acho que eles vão me crucificar”. Como explicar que Lennon vivia infeliz apesar de todo o sucesso de sua banda? Explica-se: ele sabia que, se demonstrasse alegria, chegaria a hora de morrer. Até dez anos depois da dissolução do grupo de rock mais cultuado do planeta, Lennon disfarçou bem. Até que o endiabrado credor resolveu pôr Chapman à frente do Edifício Dakota. Difícil acreditar? Não para quem ama uma conspiração. .

A BOLA E O CRAQUE

A BOLA E O CRAQUE NESTE SABADO AS 17 HS .UMA RESENHA ESPORTIVA COM O QUE HA DE MELHOR DO ESPORTE. O SEU CLUBE EM DESTAQUE. A BASE DO FUTEBOL,O FUTEBOL AMADOR DA CIDADE PRODUÇAOP E APRESENTAÇAO ANESIO SILVA

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

BOTAFOGO 2013

AMIGOS BOTAFOGUENSES. que tal este time para 2013? 1-JEFERSON 2-LUCAS 3-A CARLOS 4-DORIA 5-GABRIEL 6-RENAN LEMOS 7-SASSA 8RODRIGO DANTAS 9-BRUNO MENDES 10-SEEDORF 11-CIDINHO Com este time jogariamos a taça guanabara e o estaduale os reforços viriam antes da disputa do brasileirao.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

GERAÇAO PERVERSA

GERAÇAO PERVERSA PEÇA TEATRAL ESCRITA PELO PASTOR ANESIO SILVA 1 ATO Dois varões caminham e um deles cita o profeta Izaias: Ai de mim que sou homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios O outro responde: Ai de mim que habito entre uma geração perversa: Um terceiro personagem pergunta: Quem sois vos? Os dois varoes respondem:? O primeiro-Eu sou Elias, o tisbita servo do Senhor e profeta entre o seu povo O segundo responde-Eu sou Elizeu dissipulo do profeta Elias Fim do 1 ato. 2 ato O terceiro personagem diz a Elias. Es tu o profeta que destruiu os profetas De baal ? O profeta responde: O Senhor consumiu o sacrifício e destruiu Os profetas que se levantaram diante do seu profeta. O terceiro personagem se retira e o profeta fala a multidão apontando o seu dissipulo. _Eis que em breve o Senhor tomara a mim e este, tomara o meu lugar como profeta entre vos. Fim do segundo ato 3 ato O profeta aparece orando junto ao seu dissipulo e diz a este: Quando eu me for tu herdara esta minha capa e seras o novo profeta diante do povo O dissipulo se afasta e o profeta e levado em uma carruagem de fogo para o ceu O dissipulo toma a capa do profeta e pede que lhe seja concedido uma porção dobrada do espirito do profeta. Fim do terceiro ato EPILOGO Elizeu aparece a multidão vestido com a capa do profeta e da a noticia que o profeta foi levado em uma carruagem de fogo O terceiro personagem lança a duvida. Sera que foi assim mesmo? Não teria o profeta atual assassinado o antigo profeta para tomar o seu lugar? A multidão fica em duvida e persegue o novo profeta ate que algo sobrenatural ocorre e eles o aceitam como o novo profeta enviado por Deus. FIM

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

INDIOS E MOCINHOS

Qual foi a maior batalha entre índios e o Exército americano no Velho Oeste? Existem controvérsias, mas uma das maiores - e certamente a mais famosa - foi a batalha de Little Big Horn ("Pequeno Grande Chifre"), travada em 1876 na região onde hoje fica o estado de Montana, nos Estados Unidos. No conflito, morreram cerca de 40 índios e 240 soldados americanos, entre eles o famoso tenente-coronel George Armstrong Custer - a patente de general, com a qual Custer ficaria conhecido, era apenas temporária e só durou até o fim da Guerra Civil Americana (1861-1865). As disputas entre nativos e brancos explodiram no início do século 19, com a expansão colonial em direção ao chamado Oeste Longínquo, ou Far West, em inglês. Nessa época, missionários, caçadores de peles, agricultores e militares se aventuraram pela região, invadindo terras que originalmente pertenciam aos índios. "Essas invasões, combinadas com o avanço das ferrovias pelas áreas das tribos e com a eliminação das manadas de búfalos que garantiam a sobrevivência dos nativos, causaram um enorme levante das tribos sioux e cheyenne, que se juntaram para formar a maior força de guerreiros do continente", afirma o historiador britânico John MacDonald, autor do livro Great Battlefields of the World ("Grandes Campos de Batalha do Mundo"). Com a descoberta de ouro na Califórnia, em 1848, uma nova onda de colonos migrou para o oeste, aumentando o número de conflitos. Pressionado, o governo americano decidiu confinar as maiores tribos em reservas e mandar tropas do Exército para obrigá-las a permanecer por lá. Uma dessas unidades era a Sétima Cavalaria, que tinha uma coluna comandada pelo "general" Custer. No dia 25 de junho de 1876, o oficial e seus homens encontraram perto do rio Little Big Horn um grande acampamento indígena, liderado pelos chefes Touro Sentado e Cavalo Louco. Subestimando o número de inimigos, Custer ordenou o ataque. Mais numerosos e bem armados, os nativos aniquilaram os soldados. O morticínio, claro, enfureceu o governo, que enviou mais tropas para a região, obrigando as nações indígenas a se renderem. Todas elas desapareceram ou perderam sua riqueza cultural original.

A MAIOR BATALHA DAS AMERICAS

Qual foi a maior batalha do continente americano? A FERRENHA BATALHA DE CHANCELLORSVILLE O conflito que envolveu mais pessoas no continente - 195 mil - rolou na Guerra Civil Americana. Entre 1º e 3 de maio de 1863, 134 mil combatentes dos estados do norte enfrentaram 61 mil separatistas do sul em Chancellorsville, Virgínia. Vitória dos sulistas. Ao menos nessa batalha - ao final da Guerra Civil, os nortistas da União saíram vencedores INFANTARIA PACIENTE Para cada tiro, era preciso desembrulhar um cartucho, despejar e socar pólvora no cano antes de carregar o projétil. Os sortudos que não fossem baleados durante a recarga podiam acoplar uma baioneta no rifle para espetar inimigos próximos CRAQUES DA ARTILHARIA Os primeiros ataques costumavam partir de canhões capazes de atingir alvos a quase 2 km de distância. Embora os tiros não fossem lá tão precisos, os confederados acertaram um disparo precioso contra um alojamento da União, ferindo e abalando o líder inimigo, o general Joseph Hooker VÍTIMAS DA MODA Os soldados da União, uniformizados de azul escuro, eram mais bem equipados do que os confederados, que lutavam até com roupas comuns, na falta do uniforme cinza. Apenas a cartucheira de couro recheada com balas e pólvora para carregar rifles e revólveres era indispensável CAVALARIA BEM ARMADA Do alto das selas, os cavaleiros tinham uma visão privilegiada e podiam explorar o terreno locomovendo-se rapidamente de um flanco a outro das linhas de combate.Levavam sabre, revólver e uma carabina a tiracolo CONFEDERADOS DO SUL Os estados do sul, mais agrícolas e conservadores, defendiam a escravidão e queriam se separar da União Presidente Jefferson Davis Capital Richmond, Virginia PERDAS E DANOS Houve empate técnico em número de mortos (mais de 3 200, no total), mas a União teve mais soldados feridos e capturados (15 mil contra 10 mil). Os confederados tiveram uma perda de peso: o general Thomas Jackson RITMO DE GUERRA Assim como em nosso Carnaval, a bateria conduzia a evolução de blocos na batalha. Diferentes tipos de batida nos tambores - geralmente tocados por garotos - indicavam o posicionamento e as ações designadas para as tropas durante combates e situações cotidianas

terça-feira, 27 de novembro de 2012

JUVENIL DO FOGAO ATROPELA

Enquanto parte do grupo juvenil disputará no Sul o Campeonato Brasileiro Sub-17, outra fatia do elenco sub-17 já brilha na região. Pelo Avaí International CUP, o Botafogo comandado pelo auxiliar técnico França venceu bem os marroquinos do Mohamed VI em sua estreia na competição internacional. Os gols do Fogão foram marcados por Daniel, Allan e Gorne (duas vezes).

CONVOCADOS SEL SUB 20

Força da base Tamanho da letra Crias do Botafogo, Dória e Jadson são convocados para a Seleção Sub-20. Bruno Mendes também é chamado Dória e Jadson: dupla oriunda da base (AGIF / BFR) Cada vez mais forte, a base do Botafogo não para de colher frutos do excelente trabalho desenvolvido. Nesta segunda-feira, Dória e Jadson foram convocados para a Seleção Brasileira sub-20. Além deles, Bruno Mendes também foi chamado devido às atuações de destaque no clube. Parabéns aos jogadores e boa sorte. A delegação brasileira se apresenta no dia 10 de dezembro na Granja Comary, em Teresópolis, para iniciar o período de preparação para o Sul-Americano. Dos 27 jogadores convocados pelo técnico Emerson Ávila, 22 irão em busca do quarto título consecutivo na competição, que dá vaga no Mundial da categoria.

domingo, 25 de novembro de 2012

http://www.youtube.com/watch?v=O-mo8WxDvHI&feature=player_embedded

CRONICA DE Anesio Silva

NOSSO FUTEBOL (Cronica de Anesio Silva) Ouço diariamente,muitos comentários sobre o nosso futebol.Muita gente sempre tem sugerido inumeras soluções.Ouço dizer que temos que adaptar o nosso calendário ao europeu,que tem que melhorar a parte financeira que devemos jogar como eles,sem centro avante e etc. Já que tanta gente opina sobre o assunto aqui vai a minha sugestão: No campeonato carioca por exemplo,poderia ser disputado pelo menos a taça Guanabara no inicio da temporada com as equipes oriundas da base.formando na competição a equipe que iria disputar o Campeonato Brasileiro,acrescida dos profissionais que fariam a sua preparação excurcionando pelo Brasil ou pelo exterior. Mais isso os empresários que as vezes são os próprios treinadores que infestam os clubes não permitem,pois assim ficaria inviável aos treinadores empresários,colocar nos clubes os seus refugos,seus pernas de paus.Eu não sou o dono da verdade,mais alguma coisa poderia ser aproveitada em minha sugestão.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

a verdade sobre zumbi dos paumares

“Zumbi tinha escravos”, afirma livro Marcel Verrumo 22 de novembro de 2012 “Zumbi, o maior herói negro do Brasil, o homem em cuja data de morte se comemora em muitas cidades do país o Dia da Consciência Negra, mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. Também sequestrava mulheres, raras nas primeiras décadas do Brasil, e executava aqueles que quisessem fugir do quilombo”, escreveu o jornalista Leandro Narloch em “Guia politicamente incorreto da História do Brasil”. A tese, que coloca em xeque a figura do herói nacional que liderava a supostamente igualitária comunidade de Palmares, na qual negros eram livres ainda no Brasil colônia, é polêmica. Mas Narloch tenta mostrar que se trata de um dado óbvio, afinal, segundo ele, Zumbi – que pode ter se chamado Zambi – viveu no século 17, época em que era comum um líder ter escravos, sobretudo um líder de um povo africano. Além do mais, a noção de que todos deveriam ser tratados da mesma maneira, que surge no final do século 19 na Europa, parece – de acordo com o livro – não estar presente na mata do Alagoas quase um século e meio antes. O jornalista explica que, em Palmares, eram livres apenas os negros que optaram por viver no quilombo. Escravos capturados pelos moradores de Palmares em tribos vizinhas permaneciam escravos. “Os escravos que, por sua própria indústria e valor, conseguiam chegar aos Palmares, eram considerados livres, mas os escravos raptados ou trazidos à força das vilas vizinhas continuavam escravos”, afirma Edison Carneiro no livro “O Quilombo dos Palmares”, de 1947. Finalmente, Narloch afirma que a imagem do líder Zumbi e a de Palmares, como são conhecidas hoje – e que talvez não correspondam ao real-, são representações surgidas em 1950-1960 e construídas por historiadores marxistas como Décio Freitas, Joel Rufino dos Santos e Clóvis Moura.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

SUB 17 DO BOTAFOGO

Para conquistar o Brasil Tamanho da letra Na preparação para o Brasileiro sub-17, juvenil vence o Tigres por 2 a 0 em jogo-treino Juvenil do Fogão já mira o Campeonato Brasileiro Sub-17. (Crédito: BFR) Passado os festejos da conquista da Guilherme Embry, o juvenil do Fogão já se prepara para alçar vôos mais altos na temporada 2012. A equipe comandada por Anthoni Santoro iniciou sua preparação para o 1º Campeonato Brasileiro da categoria, que acontecerá de 27 de novembro a 9 de dezembro. No jogo-treino diante do Tigres, vitória por 2 a 0 na casa do rival, com gols marcados por Jhonson e Paulo. O treinador Anthoni Santoro falou sobre o bom desempenho da equipe e destacou a versatilidade de seus comandados. "Foi um bom teste, pois todos aturam por bastante tempo. Contamos com o retorno de alguns atletas que estavam lesionados e pude notar a versatilidade deles em outras posições. Disputaremos uma competição de tiro curto e como contarei com apenas 18 atletas, este aspecto é importante”, falou o treinador. Com pouco tempo antes do inicio da competição, o treinador colocou a temporada como o maior teste para a competição nacional. "Não pretendemos realizar muitos amistosos de forma mais efetiva para evitar lesões no grupo. Teremos um amistoso contra a Seleção Brasileira Sub-17 terça-feira (20), o que será nosso maior teste. Tivemos muitos jogos na temporada, somente no Campeonato Carioca atuamos no mínimo em trinta oportunidades, sem contar com os jogos da Guilherme Embry. Estamos ajustando alguns detalhes e acertando o que nos faltou para que possamos estar inteiros para a competição", destacou Anthoni. Atento a possíveis lesões no elenco, Anthoni Santoro conta com o trabalho do preparador físico Fellipe Capella como trunfo para não ter surpresas inesperadas. “Realizamos um controle de carga nos treinamentos junto com o preparador físico Felippe Capella, isto é fundamental para que possamos ir de forma mais leve para a competição", finalizou o treinador Anthoni Santoro. A competição organizada pela FGF (Federação gaúcha de Futebol) conta com 18 equipes da Série A confirmadas e não contará com as ausências de Vasco e Atlético Goianiense. A organização do Torneio ainda divulgará a tabela de jogos, sedes e locais das partidas. Confira a lista de equipes confirmadas: Atlético-MG Bahia Botafogo Coritiba Corinthians Cruzeiro Flamengo Fluminense Figueirense Ponte Preta Portuguesa Grêmio Náutico Palmeiras Santos São Paulo Inter Sport Marcos Silva

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

BRUNO MENDES O CRAQUE DO FOGAO

Bruno Mendes está entre os 101 melhores jovens jogadores Em lista do site "101 great goals", atacante está junto de nomes como Neymar e Oscar, líderes da Seleção Brasileira

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A AIDS

Como surgiu a aids? Ela surgiu a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano. Apesar de não deixar esses animais doentes, o SIV é um vírus altamente mutante, que teria dado origem ao HIV, o vírus da aids. O SIV presente no macaco-verde teria criado o HIV2, uma versão menos agressiva, que demora mais tempo para provocar a aids. Já os chimpanzés deram origem ao HIV1, a forma mais mortal do vírus. "É provável que a transmissão para o ser humano, tanto do HIV1 como do HIV2, aconteceu em tribos da África central que caçavam ou domesticavam chimpanzés e macacos-verdes", diz o infectologista Jacyr Pasternak, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Não há consenso sobre a data das primeiras transmissões. O mais provável, porém, é que tenham acontecido por volta de 1930. Nas décadas seguintes, a doença teria permanecido restrita a pequenos grupos e tribos da África central, na região ao sul do deserto do Saara. Nas décadas de 60 e 70, durante as guerras de independência, a entrada de mercenários no continente começou a espalhar a aids pelo mundo. Haitianos levados para trabalhar no antigo Congo Belga (hoje República Democrática do Congo) também ajudaram a levar a doença para outros países. "Entre 1960 e 1980 surgiram diversos casos de doenças que ninguém sabia explicar, com os pacientes geralmente apresentando sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer, e pneumonia", diz a epidemiologista Cássia Buchalla, da Universidade de São Paulo (USP). A aids só foi finalmente identificada em 1981. Hoje, calcula-se que existam mais de 40 milhões de pessoas infectadas no mundo.
DEU HOJE NO PROGRAMA ''FATO POPULAR'' CASAMENTO E INTERROMPIDO QUANDO UM HOMOSSEXUAL ,CASO DO NOIVO HA 3 ANOS APARECE NA IGREJA.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O SOLDADO DESCONHECIDO

Depois do fim da Grande Guerra (1914-1918), emergiu em diversos países a ideia de render homenagem aos soldados cujos corpos não tinham sido identificados. Em França, a ideia surgiu de Francis Simon e de Maurice Maunoury, como uma renovação de uma ideia anteriormente apresentada pelo príncipe Joinville depois da guerra de 1870. A decisão de inumar os restos mortais de um soldado não identificado morto no "Campo de Honra", no decurso da guerra, sob o Arco do Triunfo, em Paris, foi tomada pelo Parlamento em 1920. Foram exumados oito corpos de soldados desconhecidos de diferentes sectores da frente de batalha, os quais foram transportados para a cidadela de Verdun. Aí foi feita a escolha pelo soldado Auguste Thin, soldado da guarda de honra, e filho de um combatente desaparecido em combate durante a Grande Guerra, no dia 10 de Novembro de 1920, às 15 horas, quando colocou um ramos de flores sobre um dos oito sarcófagos dos soldados desconhecidos que se encontravam em câmara ardente na cidadela de Verdun. O sarcófago escolhido foi no dia seguinte, 11 de Novembro, para o Arco do Triunfo, onde ficou em câmara ardente até ao dia 28 de Janeiro de 1921, dia em que foi inumado ao centro do Arco do Triunfo, virado para os Campos Eliseus. Assim a ideia de uma cerimónia para sepultar um soldado anónimo que encarnasse todos os não identificados, partiu dos franceses, seguidos pelos ingleses, italianos, portugueses e americanos. Ainda durante o ano de 1921, a Itália, Portugal, a Bélgica e os Estados Unidos da América tomaram a decisão de honrar o seu "soldado desconhecido", como outros se seguiram em 1922, como a Grécia, a Checoslováquia, Jugoslávia e a Polónia. Todas estas cerimónias foram protocolarmente muito similares à que foi executada a 10 e 11 de Novembro de 1920 em França. Partiu da escolha de um corpo anónimo proveniente o campo de batalha mítico para a nação, em França foi escolhido "Verdun", o qual foi transferido para a capital, Paris, num edifício profano e simbólico, em París - place Denfert Rochereau -, para uma vigília fúnebre, no dia 10 e noite de 10 para 11 de Novembro. No dia seguinte, 11 de Novembro de manhã, à imagem de um enterro solene, os mutilados e uma família fictícia, uma viúva, uma mãe e um órfão, acompanharam o transporte do soldado desconhecido a som de tiros de canhão. O cortejo fúnebre terminou no local de repouso do soldado desconhecido, em Paris o Arco do Triunfo. A lápide tem escrito apenas "Ici repose un soldat français mort pour la France (1914-1918)" Em Portugal, a 18 de Março de 1921 o Governo autorizou a transladação de dois Soldados Desconhecidos, um da França (Flandres) e outro da África (Moçambique), para o Panteão da Batalha. Foi, ainda, decidido que a cerimónia seria efectuada no dia 9 de Abril de 1921 e para tal decretou esse dia como feriado nacional. (Diário da Câmara dos Deputados, 41ª Sessão,18 de Março de 1921, p. 21) Ainda em Março de 1921 o Governo português tratou, através do seu adido militar em Paris, da documentação necessária para a transladação do Soldado Desconhecido da França para Portugal. (PTA HM/DIV/1/36/29/11, de 1921/04/05). A 5 de Abril de 1921, por ordem do Senado da República (Diário do Senado da República, sessão 34ª, 5 de Abril de 1921, pp. 3-7.) foi aberto um crédito para o Ministério da Guerra fazer face às despesas das homenagens a serem prestadas aos Soldados Desconhecidos. No dia 9 de Abril de 1921 foram conduzidos em cortejo desde Lisboa a Leiria, e no dia 10 de Abril de Leiria até o Mosteiro da Batalha, Templo da Pátria. Os dois Soldados Desconhecidos, vindos da Flandres e da África Portuguesa representando os gloriosos mortos das expedições enviadas aos referidos teatros de operações e simbolizando o sacrifício heróico do Povo Português. No momento da chegada os canhões troaram e o recolhimento foi profundo. Completou-se a suprema consagração. A Pátria tinha uma "Dívida Sagrada" perante aqueles que tombaram em combate. Com absoluta justiça existe uma dívida nacional contraída com aqueles que pela Pátria se imolaram gloriosamente na ara do sacrifício. É de todos, a todos cumpre conhecê-la e saldá-la na quota parte do seu valor. Esquecer qualquer dívida é degradante, esquecer uma dívida de sangue é ingratidão levada ao aviltamento. (13) (1) O Soldado Desconhecido Vindo de França - 6 de Abril de 1921 O Soldado Desconhecido vindo da Flandres esteve primeiramente em câmara ardente no Quartel do Regimento francês n.º 129, no Havre. Embarque do Soldado Desconhecido em França. Os restos mortais foram posteriormente transportados de França para Portugal no navio de transporte "Porto", que atracou em Lisboa no cais de Santos no dia 6 de Abril. Entre o cabo da Roca e o cais de Santos o "Porto" foi escoltado pelo Contratorpedeiro "NRP Guadiana". (14) No cais de Santos esperava-o uma guarda de honra, com coroas e palmas, numa derradeira homenagem. O féretro do "Soldado Desconhecido" da França saiu do do navio "Porto" transportado à mão por seis soldados de infantaria. Junto com o "Soldado Desconhecido" da França regressaram três oficiais mortos em combate a 9 de Abril, o Capitão Serrão Machado, morto por uma granada, e o Tenente Vidal Pinheiro e o Alferes Carrazeda de Andrade, todos mortos por gazes tóxicos. Foram bravos combatentes que no campo de honra tombaram para não mais se erguerem2 O "Soldado Desconhecido" da França foi levado para o Arsenal da Marinha, para a casa da Balança, onde se juntou ao seu camarada de África e fica a aguardar pelo dia seguinte, data em que os dois soldados seriam transportados para o Palácio do Congresso, actual edifício do Parlamento em São Bento. À cerimónia estava presente o Presidente da República António José de Almeida, o Ministro da Guerra Álvaro de Castro e outros representantes do Governo e do Parlamento. A Igreja encontrava-se representada ao mais alto nível pelo Bispo de Beja e Chefe do Corpo de Capelães no front D. José do Patrocínio Dias. Foram acompanhados pela Banda da Marinha que tocou a "Maria da Fonte" e por uma salva de 21 tiros dos navios de guerra que se encontravam fundeados no Tejo. (11) O Soldado Desconhecido Vindo de África - 6 de Abril de 1921 A 30 de Março de 1921, às 5 horas e 45 minutos da tarde, levantou voo um hidroavião da baía do Funchal para ir ao encontro do navio de transporte inglês "Briton", que trazia a urna contendo os restos mortais do Soldado Desconhecido de Moçambique. Ainda, no dia 30 de Março de 1921 desembarcaram no cais da Pontinha, na Ilha da Madeira, pouco depois das 8 horas da noite, os despojos mortais do Soldado Desconhecido, que caíra, dando a vida pela pátria, nas plagas longínquas da África Oriental (Moçambique), na luta contra os alemães. A urna contendo os despojos, que tinha vindo no navio de transporte inglês "Briton", da Union Castle Mail, passou a noite no Posto de Desinfecção Marítima, sendo conduzida no dia imediato, pela 1 hora da tarde, para os Paços do Concelho, onde ficou depositada até o dia 3 de Abril, data em que embarcou para bordo do cruzador "República", encarregado de transportá-lo para Lisboa. Tanto por ocasião da vinda da urna para os Paços do Concelho, onde ficou em câmara ardente, como da retirada dela para o cais, a fim de embarcar, formaram-se luzidos e imponentes cortejos, tendo-se juntado no dia 1 de Abril as autoridades civis e militares, o corpo consular, alguns oficiais ingleses, representantes das diferentes escolas e agremiações, contingentes das forças militares da guarnição do Funchal, etc. etc.. Foram aparatosas as manifestações que se realizaram nesta cidade de 1 a 3 de Abril de 1921, para glorificar o modesto soldado. O General Norton de Matos, Alto Comissário da República em Angola, que estava de passagem no Funchal, no dia 3 de Abril de 1921, a bordo do "Moçambique", desembarcou e encorporou no cortejo do Soldado Desconhecido.(ELUCIDÁRIO MADEIRENSE - VOLUME II, 821) No dia 6 de Abril chegou a Lisboa o Soldado Desconhecido de África a bordo do cruzador "República". No mesmo dia chegou o herói de África, Capitão Sebastião Roby morto em combate, no navio de transporte "Zaire", que acompanhou desde o Funchal o cruzador "República". O "Zaire" parou ao largo, tendo o Capitão Roby sido transportado a bordo da lancha "Voador" até ao Arsenal da Marinha. O "Soldado Desconhecido" de África ficou a aguardar no Arsenal da Marinha, na casa da Balança, durante a noite e no dia seguinte, 7 de Abril, foi transportado, junto com o seu Irmão para o Palácio do Congresso. Os Soldados Desconhecidos em Câmara Ardente no Palácio do Congresso - 7 a 9 de Abril de 1921 No dia 7 de Abril os "Soldados Desconhecidos" foram conduzidos do edifício do Arsenal da Marinha em cortejo até ao Palácio do Congresso, seguindo o itinerário: Rua do Arsenal, Rua do Ouro, Rossio, Avenida da Liberdade, Rua Alexandre Herculano, Praça do Brasil (actualmente Largo do Rato), Rua de são Bento, Largo das Cortes.(9) Das janelas da Estação do Rossio o Presidente da República e delegações estrangeiras assistiram ao desfile. A população de Lisboa demorou-se junto à Estação do Rossio e do Hotel Avenida-Palace, à entrada da Praça dos Restauradores, para glorificar o Marechal Joffre, que escutou as ovações à janela do Hotel. Chegada dos armões conduzindo os féretros, a 7 de Abril de 1921, com "o Morto glorioso de África e do Mar e o bravo Combatente da Flandres". Dentro do Palácio do Congresso foram conduzidos ao átrio, onde ficaram até partirem de Lisboa, no dia 9 de Abril , para o Mosteiro da Batalha.(10) Os ataúdes dos "Soldados Desconhecidos" foram velados pelas forças de mar e de terra. No dia 8 de Abril de 1921, na sessão do Congresso foi efectuada uma homenagem aos Soldados Desconhecidos. (Diário da Câmara dos Deputados, 44ª sessão, 8 de Abril de 1921, pp. 4-49.) As Comitivas Estrangeiras Quando em 1921 Portugal realizou, com extraordinária pompa, a inumação dos seus soldados desconhecidos, o da Europa e o da África, no Mosteiro da Batalha, a França enviou-nos como representante o Marechal Joffre, a Itália o Marechal Diaz e da Grã-bretanha o General Smith Dorien, ao tempo governador de Gibraltar. Coube ao General Ferreira Martins, então ainda Coronel, o dever de acompanhar o Marechal Joffre desde que ele entrou em Portugal pela fronteira da Valência de Alcântara até ao seu regresso a França4. A Missão Italiana Em Valência de Alcântara uma comissão de oficiais portugueses foram receber a missão italiana e os oficiais espanhóis que os acompanharam até à fronteira portuguesa. A passagem da missão italiana por terras de Espanha teve algumas dificuldades burocráticas para a atravessar, devido à morosidade para a obtenção das licenças necessárias, por se tratarem de militares armados. A Missão chegou a Lisboa através da estação do Rossio, onde foram recebidos pela população que os esperava e os aclamou. O Generalíssimo Diaz (Marechal) foi homenageado pelo Presidente da República António José de Almeida e o Generalíssimo Diaz condecorou as bandeiras portugueses3. A Missão Francesa O Presidente da República António José de Almeida condecorou o Marechal Joffre na recepção da Missão francesa. No Tejo chegou o cruzador francês "Jeanne d'Arc". A Missão Inglesa Representada pelo General Smith Dorrien. No Tejo chegou o cruzador inglês "Cleópatra". A Missão Americana Representada pelo Contra-almirante Hughes da esquadra americana. A delegação chegada a Lisboa pela estação do Rossio. No Tejo chegou o cruzador americano USS "Olympia". Em 1921 o contra-almirante Charles Frederick Hughes era comandante do 2º Esquadrão de Cruzadores de batalha da Frota do Atlântico. A Missão Espanhola Representada pelo Almirante Pedro Zofia. No Tejo deu entrada o cruzador espanhol "D. Affonso XIII", O Cortejo de Consagração dos Soldados Desconhecidos no dia 9 de Abril de 1921 - Lisboa Ressurgindo dos escombros, a Paz trouxe consigo senão a tranquilidade aos que a guerra dilacerou mais profundamente mais profundamente, pelo menos uma hora de gratidão a cada povo. Eternamente gloriosos, os que não voltaram como os sobreviveram prestando homenagem no mesmo culto, em que o Valor os uniu (Bertha Leite, Abril 1921). No dia 9 de Abril, dia comemorativo do heroísmo de Portugal perante o ataque alemão, os "Soldados Desconhecidos" foram trasladados da câmara ardente em que se encontravam no edifício do Parlamento para a Basílica da Estrela, onde se efectuou uma cerimónia solene de exéquias fúnebres. O dia 9 de Abril de 1921 foi um dia da consagração e de união de todos os portugueses. Assistiram às exéquias fúnebres o Chefe de Estado, as delegações estrangeiras da Itália, França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e Espanha, e altas dignidade civis e militares. A missa foi celebrada pelo Cónego Anaquim, pregação pelo Arcebispo de Évora D.Manuel Mendes da Conceição Santos e a absolvição pelo Bispo de Beja D.José do Patrocínio dias. Existiu um verdadeiro esforço de cooperação entre o Ministro da Guerra Álvaro de Castro e o Bispo de Beja D. José do Patrocínio Dias, para que as homenagens fossem verdadeiramente patrióticas e dignas dos soldados tombados em combate.(12) Terminada a cerimónia religiosa o cortejo seguiu da Basílica da Estrela para a Calçada da Estrela, Av. Presidente Wilson (actual D. Carlos I), 24 de Julho, Cais do Sodré, Rua do Arsenal, Rua Augusta seguindo para a Estação do Rossio, onde embarcaram para Leiria. Na maior comoção, o enorme cortejo que acompanhou os gloriosos despojos dos "Soldados Desconhecidos", atravessou Lisboa por entre uma multidão, que era compacta e que assim não negou o seu concurso às derradeiras homenagens aos mortos que simbolizaram a Pátria na guerra. A alma da Pátria, liberta das mil pequenas contingências da miséria diária, entrou na História levando consigo os poucos despojos dos Heróis sem nome. Junto à fachada principal da Estação do Rossio, decorada com morteiros, sacos de terra e uma caravela, as missões estrangeiras receberam os féretros postadas em continência à chegada do cortejo. De seguida os despojos dos Soldados Desconhecidos partiram da Estação do Rossio de comboio para Leiria. Foram organizados três comboios para levar os que quisessem acompanhar e assistir às cerimónias na Batalha. O Cortejo de Consagração dos Soldados Desconhecidos no dia 9 de Abril de 1921 - Leiria Terminadas as soleníssimas exéquias em Lisboa os restos mortais dos Heróis foram conduzidos de combóio para Leiria. Daqui seguiram em cortejo para o mosteiro de Nossa Senhora das Vitórias, a Batalha. Foi imponentíssima a jornada da Batalha, um acontecimento histórico digno de registo. Partiram de Leiria os ataúdes que seguiram em cortejo rodeados pelas bandeiras e contingentes das missões estrangeiras até ao Mosteiro da Batalha. A população e a guarda de honra a esperaram a chegada dos "Soldados Desconhecidos", junto à entrada do Mosteiro. A entrada das 90 bandeiras desfraldadas no Mosteiro da Batalha, após a entrada dos ataúdes dos "Soldados Desconhecidos". Durante a entrada no Mosteiro da Batalha os canhões troaram e o recolhimento foi profundo. Completou-se a suprema consagração. Sala do Capítulo no Mosteiro de Santa Maria Vitória - Batalha, onde repousam os Soldados Desconhecidos. As fotos oficiais foram tiradas por Arnaldo Garcez fotografo oficial do CEP, que regressou a Portugal em 1921, ainda a tempo de acompanhar as cerimónias de transladação do Soldado Desconhecido. Arnaldo Garcez continuou a acompanhar fotograficamente a actividade do exército, tendo feito ainda parte da Comissão dos Padrões de Guerra. Repare-se no pormenor do canto inferior direito da foto, onde se vê que inicialmente, em 1921, a laje tumular foi colocada paralelamente à parede em que actualmente (2011) se encontra o "Cristo das Trincheiras", virada para a entrada da sala capitula. Em 1958, em preparação para a recepção do "Cristo das Trincheiras", a laje tumular foi recolocada na posição perpendicular com a cabeceira virada para a parede, posição que actualmente mantém. O Bispo de Leiria, o Marechal Joffre, o Presidente da República António José de Almeida, o General Smith Dorrien e outros oficiais estrangeiros no Mosteiro da Batalha, no Claustro central, junto ao túmulo dos Soldado Desconhecidos da Grande Guerra. O abandono em que se encontravam os túmulos dos Soldados Desconhecidos na Batalha. 24 de Maio de 1922 Foi ressalvado que quase diariamente aparecia nos jornais registos sobre o abandono em que se encontrava votado pelos Poderes Públicos os Soldados Desconhecidos no Monumento da Batalha, hoje Templo da Pátria. O abandono efectivamente representava uma vergonha para o País e principalmente para o Exército. O Parlamento deliberou informar o Ministro da Guerra para que tomasse medidas para evitar o facto vexatório em que o país se encontrava, perante esta situação e que era observada pelos estrangeiros e as delegações de países estrangeiros que vinham visitar a Batalha e encontravam os Soldados Desconhecidos completamente ao abandono. Para resolver esta situação foi votada, no Parlamento, uma verba suficiente para completar de forma condigna a homenagem aos Soldados Desconhecidos, que são o símbolo da heroicidade da raça lusitana nos campos da Europa, África, no ar e no mar, durante a Grande Guerra. Em 1922 existia alguma polémica sobre a localização do Túmulo dos Soldados Desconhecidos, porque para muita gente era impossível chegar ao Mosteiro da Batalha, o que contrariava de alguma forma o culto que deveria existir a esses mortos, uma vez que se pensava construir um monumento em Lisboa e seria uma boa oportunidade para os transladar para a Capital. (Diário da Câmara dos Deputados, 51ª sessão, 24 de Maio de 1922, pp. 27-29) A Inauguração do Lampadário no dia 9 de Abril de 1924 - Batalha Foi na presidência de António José de Almeida que foi efectuada a transladação dos restos mortais dos nossos soldados, mortos em França e na África, cerimónia que teve um significativo valor patriótico e desde 9 de Abril de 1921 o Túmulo do Soldado Desconhecido no Mosteiro da Batalha passou a ter sempre uma guarda de honra e uma vela acesa como sinal do respeito perene pelos que caíram no cumprimento do dever. A ideia de uma "Chama da Memória" foi apresentada pelo jornalista Gabriel Boissy, em 1923, em sintonia com a opinião pública, que pedia mais conforto moral pelos familiares perdidos na guerra. Foi o Ministro da Guerra André Maginot que acendeu a "Chama da Memória", a qual já mais se apagou, mesmo durante a ocupação alemã, na 2ª Guerra Mundial. A "Chama da Memória" foi concebida como uma cerimónia perpétua. O monumento ao Soldado Desconhecido da Sala do Capítulo no Mosteiro de Santa Maria Vitória, na Batalha só recebeu o Lampadário no dia 7 de Abril de 1924. O Lampadário ou "Chama da Pátria", para o Túmulo do Soldado Desconhecido, foi uma obra do mestre Lourenço Chaves de Almeida. A inauguração solene do Lampadário e o acender da Chama da Pátria deu-se no dia 9 de Abril de 1924, dia em que se completavam 6 anos da Batalha de La Lys 5. O Lampadário foi criado em ferro forjado, ornamentada com figuras representando soldados de todos os tempos, e a sua chama sempre acesa é produzida com uma torcida embebida em azeite. Foi oferecido pela 5ª Divisão Militar, de Coimbra. Foi também no ano de 1924, antes da cerimónia de 9 de Abril, que as ossadas foram tumuladas. Na laje da campa rasa do Soldado Desconhecido estão escritos os seguintes dizeres: "Portugal eterno nos mares, nos continentes e nas raças, ao seu Soldado Desconhecido morto pela Pátria".6 Na jornada do 9 de Abril de 1924, "(...) Precisamente no momento do silêncio, o Sr. Ministro da Guerra, o Sr. Américo Olavo, acenderá, na Batalha, junto do túmulo dos Soldados Desconhecidos o «Lampadário da Pátria», devendo fazer uso da palavra nessa impressionante celebração, o general Sr. Simas Machado, comandante da 5ª Divisão militar, os representantes oficiais das Ligas de Combatentes e da Comissão de Padrões e, por último, o Sr. Ministro da Guerra. (CAMPOS, Mário, "A jornada gloriosa do 9 de Abril", in O Século, n.º 15 140, de 9 de Abril de 1924, p. 5.) A Entronização do Cristo das Trincheiras no dia 9 de Abril de 1958 - Batalha No sector português da Flandres, que ficava entre as localidades de Lacouture e Neuve-Chapelle, encontrava-se um artístico cruzeiro que dominava a paisagem da planície envolvente. Durante os meses de campanha esse Cristo pregado no seu madeiro ali esteve à chuva e ao vento, a atrair os olhares dos soldados portugueses. No dia 9 de Abril de 1918, sobre aquela planície caiu uma tempestade de fogo de artilharia, durante horas a fio, que a metralhou, a incendiou e a revolveu. Era a ofensiva da Primavera de 1918 do exército alemão. A povoação de Neuve-Chapelle quase desapareceu do mapa, de tão transformada em escombro. A área ficou juncada de cadáveres e entre estes jaziam 7.500 portugueses da 2ª Divisão do CEP mortos ou agonizantes. No final da luta apenas o Cristo se mantinha de pé, mas também mutilado. A batalha decepou-lhe as pernas, o braço direito e uma bala varou-lhe o peito. Este Cristo ficou no seu cruzeiro durante quarenta anos erguido no mesmo local, até que em 1958 o Governo Português mostrou o desejo possuir aquele Cristo mutilado ao Governo Francês. Tornara-se um símbolo da Fé e do Patriotismo nacional e passou a ser conhecido como o "Cristo das Trincheiras". A imagem chegou a Lisboa de avião, a 4 de Abril de 1958, uma Sexta-feira Santa. Ficou em exposição e veneração na capela do edifício da Escola do Exército até 8 de Abril, quando foi conduzida para o Mosteiro da Batalha e colocada, a 9 de Abril à cabeceira do túmulo do Soldado Desconhecido, na sala do Capítulo. A imagem foi acompanhada desde França por uma delegação de portugueses antigo combatentes da Grande Guerra, que residiam em França, e por uma delegação de deputados franceses, chefiada pelo Coronel Louis Christians. As cerimónias foram apoteóticas e milhares de portugueses desfilaram perante a imagem em Lisboa. No dia 8 de Abril a imagem foi transportada num carro militar para a Batalha, sem qualquer cerimonial especial, e aí ficou exposta na sala do refeitório do mosteiro para no dia seguinte, 9 de Abril, se efectuar a entrega oficial. No dia 9 de Abril, pelas 11 horas, começaram a concentrar-se junto ao Mosteiro da Batalha numerosas entidades civis e militares, entre elas os Embaixadores de Portugal em França e de França em Portugal, os Adidos Militares da França, da Bélgica e dos Estados Unidos, as altas patentes portuguesas do Exército, Marinha e da Força Aérea. Ao meio-dia iniciou-se as cerimónias com a chegada do Coronel Louis Christian (França) e o Ministro da Defesa de Portugal Coronel Santos Costa. A guarda de honra foi prestado por um Batalão do Regimento de Infantaria N.º 7, Leiria. O andor que transportou o "Cristo das Trincheiras" entre a sala do refeitório e a sala do Capítulo esteve ao cuidado de representantes da Liga dos Combatentes da Grande Guerra. O "Cristo das Trincheiras" foi então deposto sobre um pequeno plinto adamascado à cabeceira do túmulo do "Soldado Desconhecido". Terminada as orações o Adido Militar Francês, Coronel Revault d'Allonnes, conferiu aos dois "Soldados Desconhecidos" duas Cruzes de Guerra, as quais foram depositadas sobre a campa rasa. A fanfarra do Regimento de Infantaria n.º 19, Chaves, tocou a silêncio no final da cerimónia, enquanto uma Bateria de Artilharia do Regimento de Artilharia Ligeira de Leiria, salvava com 19 tiros. (8) A Evocação dos Soldados Desconhecidos Ano de 1932 O Poeta Ruderico, antigo combatente da Grande Guerra, publicou em 1932, "Hoste Lusitana, Epopeia das Armas Portuguesas na Flandres", onde publicou um poema dedicado ao Soldado Desconhecido. O nome Ruderico é o pseudónimo e o seu verdadeira nome ainda não me é conhecido. Ao Soldado Desconhecido Meu bravo camarada: Aqui Te canto Neste livro de Dor e de Verdade. Recebe-o como preito sacrossanto À ignorada e franca Heroicidade. Ninguém sabe quem És. E no entanto, Todos Te vêm trazer uma Saudade! Quem me dera jazer num triste canto Da Tua campa, humilde e sem vaidade! Não que Te inveje a glória! Não, descansa! Pois que na Grande Guerra achaste a morte, Mereces o respeito mais profundo! O que me pesa e dói, o que me cansa, É não ter partilhado de igual sorte... _ Já que vivo, ando morto pelo mundo! Ano de 1934 O Poeta Ménici Malheiro publicou em 1934 uma colectânea de poesias político-sociais e amorosas, correspondente à sua criação entre os anos de 1912 e 1927, intitulada "Entre Milhafres". Nesta editou um poema inspirado no Soldado Desconhecido, com uma dedicatória de saudade aos capitães Alberto da Silva Matos, Alfredo Pereira da Costa e Ambrósio Sampaio. Ao Soldado Desconhecido "Duice et decorium est pro patria mori" Tombaste, meu Irmão! tombaste heroicamente Em holocausto à Pátria augusta e idolatrada; Por certo que a pensar naquela pobre gente Que deixaste ao partir em lágrimas banhada!... Que a Paz seja contigo e a quantos com nobreza, No fragor da batalha, em África ou em França, Tombaram por amor da terra Portuguesa Gritando ao seu Pendão um verbo de Esperança!... Mostraste claramente ao mundo velho e novo Que o sangue de Camões, Cabral, Dias e Gama, Jamais se extinguirá das veias deste Povo, Tão grande, como herói, sublime em Glória e Fama! Morreste p´ra viver perpetuamente em nós Que bem-diremos sempre Àqueles que souberam Honrar condignamente as cinzas dos Avós De que a História nos diz os feitos que tiveram...7 Ano de 1955 Diário de Lisboa, 15 de Agosto de 1955, n.º 11744 (...) A consagração dos Soldados Desconhecidos, o de África e o da França, afirmaria externamente o esforço militar da Nação; torná-lo-ia presente, consagrava-o. Internamente, refazia a unidade nacional que o tornara possível. Necessário, porém, revesti-la de prestígio: que as representações vindas a Portugal fossem de invulgar categoria; a elas associar a própria Espanha, a vizinha peninsular com quem as relações nem sempre tinham sido, nesses anos conturbados, amigáveis. Que, na consagração, toda a Nação colaborasse. (...) Veio o Marechal Joffre ; veio o Marechal Diaz; vieram grandes esquadras, contingentes militares de todos os vencedores; e algumas, como a italiana de admirável significado histórico. Veio a representação espanhola. Consagração externa do esforço militar português. (...) O Cardeal-patriarca entre o Presidente da República e o presidente do Ministério, seguia a pé, nas ruas de Lisboa, os dois ataúdes que continham os restos dos Soldados Desconhecidos – o de África e o da França – a caminho da Batalha. (...) Entre as alas compactas do povo português, as bandeiras militares de todas as nações aliadas, associadas, ou simplesmente amigas (algumas de renovada amizade), os contingentes das forças que se bateram e alcançaram a vitória – era de facto, a consagração da unidade nacional. Ano de 1976 Poema homenageado pela Liga dos Combatentes, entregue em cerimónia solene no Mosteiro da Batalha para ser colocado sobre o Túmulo do Soldado Desconhecido. Poema de Oliveira San-Bento entregue na “Impressionante cerimónia no Mosteiro da Batalha na 55ª Romagem ao Túmulo do Soldado Desconhecido”;(Jornal “Diário dos Açores” – Ponta Delgada – 23 de Abril de 1991, págs. 1 e 2, sob o título “Impressionante cerimónia no Mosteiro da Batalha na 55ª Romagem ao Túmulo do Soldado Desconhecido”; AO SOLDADO DESCONHECIDO Sobre o seu ataúde na Batalha. Já não dormes aqui, - ressuscitaste! És a Nova Bandeira; és o Troféu, Às alturas do sol, erguido ao céu, Para guiar a Raça que salvaste! O sangue, puro e bom, que derramaste Lavou a mancha negra do labéu De medo e de traição, que se escondeu, Enquanto, heróico e forte, batalhaste! Águias, descei, descei, andai de rastros… Iluminai-lhe o ataúde, ó astros, Vinde beijar-lhe, humildes, a mortalha… Que este é irmão daqueles que caíram No chão de Aljubarrota e ressurgiram Na pedra rendilhada da Batalha! O soneto “Ao Soldado Desconhecido” foi publicado pela primeira vez em 1921e não em “O Clamor das Sombras”. Está hoje gravado em relevo, em letras metálicas, e depositado no Mosteiro da Batalha, no respectivo Museu. (Informação prestada por João San-Bento Pontes, neto do Poeta, em 14/01/2011) A verdadeira história do Soldado Desconhecido de França Notas 1 - Século Ilustrado (1921) n.º 787 2- Século Ilustrado (1921) n.º 788 3 - Século Ilustrado (1921), n.º 791 4- Martins(1968), pp. 21-22. 5 - Almeida(2007), pp. 18-19. 6 - Guião de visita ao Mosteiro da Batalha, p.12. 7 -Malheiro(1934), p. 45. 8 - Serpa(1959), pp.180-194. 9 - Serpa(1959), p.372 10 - Século Ilustrado (1921), n.º 791 11 - Serpa(1959), p. 372. 12 - Serpa(1959), p.377. 13- Serpa(1959), p.369. 14 - Mendes(1989), p.35 Link

O FARAO NEGRO

No ano 730 a.c., um homem chamado Piye chegou à conclusão de que a única maneira de salvar o Egito de si mesmo era invadi-lo. E muito sangue iria correr antes de chegar o momento da redenção. “Preparem as melhores montarias de seus estábulos”, ordenou ele a seus comandantes. A magnífica civilização que construíra as grandes pirâmides havia perdido o rumo, destroçada por medíocres chefes guerreiros. Durante duas décadas, Piye estivera à frente do próprio reino na Núbia, um trecho da África situado quase todo no atual Sudão. Mas ele também se via como o verdadeiro Senhor do Egito, o legítimo herdeiro das tradições espirituais mantidas por faraós, como Ramsés II e Tutmés III. Como Piye provavelmente jamais colocara de fato os pés no Baixo Egito, houve quem não levasse a sério suas reivindicações. Agora, contudo, Piye iria testemunhar com os próprios olhos a submissão do Egito decadente. Suas tropas seguiram para o norte, navegando pelo rio Nilo. E desembarcaram em Tebas, capital do Alto Egito. Convencido de que havia uma maneira apropriada de travar guerras santas, Piye ordenou aos soldados que, antes do combate, se purificassem com um banho no Nilo, vestissem panos de qualidade e aspergissem sobre o corpo a água do templo em Karnak, um local santo para Amon, o deus solar com cabeça de carneiro, considerado por Piye como a sua divindade pessoal. Assim consagrados, o comandante e suas tropas passaram a enfrentar todos os exércitos que cruzavam pelo caminho. No fim de uma campanha de um ano, todos os chefes guerreiros do Egito haviam capitulado – incluindo Tefnakht, o líder do delta, que enviou uma mensagem a Piye: “Seja clemente! Não posso contemplar o teu semblante nos dias de vergonha nem me erguer diante de tua chama, pois temo a tua grandeza”. Em troca da própria vida, os derrotados conclamaram Piye a adorar em seus templos, a ficar com suas jóias mais refulgentes e a apoderar-se de seus bons cavalos. O conquistador não se fez de rogado. E então, diante de seus vassalos que tremiam de medo, o recém-sagrado Senhor das Duas Terras fez algo extraordinário: após embarcar seu exército e seu butim, içou velas rumo ao sul, navegou de volta para casa, na Núbia, e jamais voltou ao Egito. Em 715 a.C., quando Piye morreu, encerrando um reinado de 35 anos, seus súditos atenderam a seu desejo e o enterraram em uma pirâmide de estilo egípcio, juntamente com quatro de seus amados cavalos. Piye foi o primeiro faraó a ser sepultado dessa maneira em mais de 500 anos. É uma pena, portanto, que nada do semblante literal desse grande núbio tenha sobrevivido. As imagens de Piye nos elaborados blocos de granito, conhecidos como estelas, e que registram sua conquista do Egito, há muito foram apagadas. Em um relevo no templo da capital núbia de Napata, restaram apenas as pernas de Piye. Só temos certeza de um único detalhe físico do faraó: a cor de sua pele, que era negra. Piye foi o primeiro dos chamados “faraós negros” – uma série de soberanos núbios que reinaram sobre todo o Egito durante três quartos de século, constituindo a 25a dinastia. Graças a inscrições entalhadas em estelas tanto pelos núbios como por seus inimigos, podemos ter idéia da imensa área do continente controlada por esses governantes. Os faraós negros reunificaram um Egito fragmentado e marcaram sua paisagem com monumentos gloriosos, criando um império que se estendia desde a divisa meridional na atual Cartum, seguindo na direção norte, até o Mediterrâneo. Eram poderosos o bastante para enfrentar os sanguinolentos assírios, e talvez com isso tenham salvo a cidade de Jerusalém. Nas últimas quatro décadas, os arqueólogos começaram a recuperar a história desse reino – e a aceitar que os faraós negros não tinham caído do céu. Em vez disso, haviam surgido de uma robusta civilização africana que florescera nas margens meridionais do Nilo durante 2,5 mil anos, remontando à primeira dinastia egípcia.

domingo, 4 de novembro de 2012

GERONIMO O CHEFE DOS APACHES

a Cavalaria americana perseguia um famoso chefe apache chamado Gerônimo perto do forte Sill, no estado de Oklahoma. Ao se ver encurralado na borda de uma ribanceira, o guerreiro, em vez de se render, tomou impulso e saltou, montado em seu cavalo. Na queda, antes de afundar no pequeno rio que passava lá embaixo, o índio gritou seu nome com toda a força: "Gerônimooooooooo!". O mais incrível é que ele e o cavalo se recuperaram da queda e escaparam a galope. Apesar da fuga fantástica, Gerônimo seria capturado pouco tempo depois e morreria na prisão em 1909. Trinta anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), seu grito foi adotado nos saltos dos pára-quedistas da 82ª Divisão Aerotransportada do Exército americano, que estavam prestes a embarcar para a Europa. "Tudo indica que a tradição nasceu depois que os pára-quedistas assistiram, no campo de treinamento na Carolina do Norte, a um filme sobre a vida do chefe apache", afirma o etimologista Cláudio Moreno, colunista de Mundo Estranho. Nas décadas seguintes, os faroestes americanos se encarregaram de espalhar o costume pelo resto do mundo. Hoje, a palavra deixou o ambiente militar e tem uso bem mais amplo. Por isso, é comum as pessoas gritarem "Gerônimo!" como aviso de que algo está caindo

sábado, 3 de novembro de 2012

O POETA DO POVO

PENSAMENTO DO ELEITOR Anesio Silva o poeta do povo MACACO CHAMOU O TIGRE PRA FAZER UMA PALESTRA REUNIU A BICHARADA LA NO MEIO DA FLORESTA ERA O TIGRE CANDIDATO AO GOVERNO DA NAÇAO COMEÇOU O SEU DISCURSO PROMETENDO AO POVAO PROTEÇAO PRA TODO MUNDO PRA NINGUEM SE PREOCUPAR SAUDE ESCOLA E TRABALHO E UMA CASA PRA MORAR ERA O OUTROADIVERSARIO CANDIDATO A REELEIÇAO REUNIDOS NO PLENARIO LA ESTAVA O REI LEAO DISCUTINDO O SEU PROJETO JUNTO AO SEU PESSOAL PRA VENÇER SEU DESAFETO NUM DISCURSO SEM IGUAL MAS COMO ENCONTRAR PALAVRAS ALGO MAIS A PROMETER SE O QUE TODOS PRECISAVAM ELE NUNCA QUIZ FAZER SAUDE ESCOLA E TRABALHO MORADIA E SEGURANÇA PROMETEU A TODO MUNDO QUE TINHA A ESPERANÇA MAIS O POVO DA FLORESTA FACILMENTE SE ESQUECIA DAS PALAVRAS DAS PROMESSAS QUE OS GOVERNANTE FAZIAM COMEÇOU TUDO DE NOVO PARA ENGANAR O POVO GENTE QUE NAO SE CANÇAVA DE SER FEITO DE BOBO

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O CIRCO

ANESIO SILVA APRESENTA O CIRCO DO BININDITO GORONANTE armado em um lugar tranquilo do nosso bairro esta o Circo doBinindito Goronante Um bom publico aguarda a extreia do espetaculo que vai iniciar-se dentro de alguns instantes.E um pequeno circo de lona furada por onde penetram os ultimos raios de sol.da tarde No Centro do picadeiro Binindito Goronante,o mestre de cerimonias anuncia ''os artistas do espetaculo''O primeiro a ser anunciado e o Equilibrista Mane Varredor,que vestido como gari,tendo nas maos a sua gloriosa vassoura sauda o publico presente.Em seguida e a vez de Altino Anterms,aquele mesmo que matou o tamandua la do cruzeiro de Lima Duarte que e agora o atirado0r de facas que se apresenta ao lado da sua partner,a Maria Cumbaca,vestida com um macacao de couro todo cheio de franjas,a moda indigina,tendo a testa um fita vermelha.E uma bela jovem que e filha do atirador de facas. Completando o ''quarteto fantastico'' Ze Lagoa,o domador de feras.Terminada as apresentaçoes,os artistas retornam a seus camarins aguardando a chamada do Mestre de Serimonias que dara inicio ao espetaculo anciosamente aguardado por uma plateia nervosa. Ao centro do picadeiro vestido a carater,Binindito Goronante anuncia a primeira atraçao: _Sinhoras i Sinhores,u Circo du Binindito Goronante apresenta u inquilibrista Mane Varredo,qui vai anda im riba du arame. O artista sobe por uma plataforma e comessa a caminhar sobre o fio de arame,a cinco metros de altura.Pe ante pe,la vai ele se equilibrando com a sua vassoura,por um instante parece que ele vai cair,pois o arame comessa a balançar de um lado para outro.Ruflam os tambores e agora Mane Varredor tenta equilibrar a vassoura na ponta do queixo e o arame oscila perigosamente ameaçando o equilibrista de uma queda eminente e perigosa pois nao ha nenhuma rede de proteçao abaixo dele.,Terminada a travecia,ele retorna agora perigosamente de codtas e assim pe ante pe e com alguns sustos a plateia ve o artista retornar ao ponto de partida. O artista desce e se curva colhendo os aplausos,e em seguida vai para o seu camarim.O mestre de cerimonia anuncia a proxima atraçao e agora Altino Anterms ao lado de sua partiner surge no centro do picadeiro canbaleante e tomando um trago da meia garrafa de pinga que ele devolve ao bolço trazeiro da calça.Uma enorme roda de madeira e colocada no picadeiro e a jovem e amarrada a ela pelos pulsos um de cada lado por uma tira de couro e tendo as pernas afastadas e tambem atadas pela tira de couro.Os seus olhos sao vendados por uma fita negra Cambaleando Altino Anterms toma distancia e tira de um alforge de caçador uma faca,sorve mais um trago da garrafa e pondo a outra mao em pala sobre os olhos enquanto balança perigosamente e quase cai.A plateia ouve o rufar dos tambores e teme por uma tragedia encolhendo-se em seus lugares. Almenta o rufar dos tambores e ele lança a faca que vai se cravar poucos centimetros abaixo do braço da jovem. Rapidamente ele lança outra faca e esta se crava rente ao pescoço da jovem que se mantem impassivel enquanto a sua vida e colocada em risco de morte.Agora o artista senta-se no chao de costas para a sua assistente,sorve um longo trago da garrafa de pinga,limpa a boca com o dorço da mao,e uma venda e colocada em seus olhos cospe para o lado e se deita com a faca nas maos e lança a faca que descreve uma parabol e vai se cravar na madeira entre as pernas da jovem.Depois disso ele se levanta ainda cambaleante e corta com dificuldadeas tiras de couro que atavam a jovem a roda de madeira. O publico aplaude entusiasticamente,o casal colhe os aplausos e se retiram em seguida.O espetaculo continua e agora o Mestre de cerimonia anuncia ZeLagoa,o domador de feras. Ze Lagoa,com um tamburete em uma das maos e o chicote na outra estala o chicote e o urro das feras quebra o silencio.A plateia atonita e temerosa estranha o fato de nao haver nenhuma grade entre o picadeiro e o publico. Atraz da cortina a fera solta um urro pavoroso.Binindito Goronante avisa que se alguem quizer deixar o circo,o momento era agora e diz o seguinte: _Oia minha gente,este domado,u ze Lagoa ja ta mais trenado e num tem pirigomais sei la ,euo e qui num vo fica aqui por modi se cumido de omça. Algumas pessoas deixam apavoradas o circo e o domador brandindo o seu chicote grita com o animal que ainda dentro da jaula atraz da cortina solta urros horripilantes.Ze Lagoa conversa com o animal ainda dentro da jaula atraz das cortinas.Ve la hem,oia o chicote,num vai faze como aquele dia la em Lima Duarte quando pulou a cerca e atacou a plateia. Com o chicote na mao ele pucha uma grossa corda onde se supoe eChumbinho o outro palhaço baixo e meio gordostar amarrada a fera.Ele pucha a corda,o animal resiste e derrepente com um safanao,o domador cai de costas e la na ponta da corda um gatinho pequeno mia fragil e assustado.La no meio da plateia alguem grita: -Segura esta fera,se nao ela devora todos nos aqui.A gargalhada e geral. O ultimo ato e a apresentaçao dos palhaços Bacamarte e Chumbinho.Bacamarte,magro e muito alto com o nariz vermelho de palhaço e um sapato muito grande e bicudo,vestido com uma camisa do Flamengo,dicute com Chumbinho o outropalhaço baixo e gordo uzando uma camisa do Fluminense.Eles discutem sobre uma aposa que fizeram e o outro nao concorda com o resultado. Bacamarte interrompe a briga e pergunta as horas.Chumbinho entrega-lhe o relogio dizendo que nao sabe ver as horas.Nisso entra o magico com uma espingarda e pede o relogio ao palhaço,que responde: Ta maluco?quer roubar o meu SimaPatekOmega que e um relogoi rarissi ssi ssimo? O magico diz que e pra fazer uma magica e poe o relogio num envelope.Pega um martelo e bate no relogio,reduzindo o a cacos. Bacamarte abre a boca a chorar e o magico coloca os cacos do relogio na sua espingarda de carregar pela boca.Soca bem e entao Bacamarte toma a arma das maos do magico e atira no Chumbinho que cai ao chao. As luzes se apagam por um instante e quando acendem novamente,Chumbinho esta deitado ao lado do relogio.Bacamarte pega o relogio dochao e o coloca no pulso.Cumbinho se levanta e abraça o amigo. As luzes se apagam rapidamente e tornam a se acenderem enquanto Binindito Goronante encerra o espetaculo sob os aplausos. FIM

domingo, 28 de outubro de 2012

JUNIORES NA DECISAO

1 Na grande decisão Tamanho da letra Juniores empatam com o Fluminense em jogo eletrizante e garante vaga na final do OPG Dedé marcou o gol que garantiu a classificação para a final (Crédito:BFR) O Botafogo é o primeiro finalista do Torneio OPG de juniores 2012. Os comandados de Jair Ventura dependiam de apenas um empate para se classificar, e assim fizeram. Igualdade em 1 a 1 com o Fluminense, em partida realizada no Caio Martins. Em uma exibição de muita entrega e dedicação, o Botafogo foi coroado com o gol no minuto final, marcado pelo volante Dedé. Agora, o Fogão espera a definição do classificado do Grupo F, já que Flamengo e Bangu decidem a vaga na última rodada, em partida a ser realizada na Gávea. “Esse é o Botafogo que eu gosto”, a frase cantada pela alvinegra Beth Carvalho sintetizou perfeitamente a química deste grupo de juniores. O Glorioso teve pela frente o qualificado Fluminense, mas fez prevalecer o fator casa e deu mais uma alegria para a torcida presente no Caio Martins. Logo no início, Cidinho arriscou em duas oportunidades com apenas dois minutos de jogo. O Fluminense chegou pela primeira vez aos 17, mas não assustou o goleiro Andrey. Aos 23, Octavio cruzou para Sassá, que quase marcou de peixinho. A pressão seguiu, e aos 30, Gilberto cruzou para a área e Cidinho por pouco não chegou inteiro no lance. O tricolor de Xerém teve seu lance mais agudo na partida aos 43, mas o contra-ataque parou na defesa segura do goleiro Andrey. O Alvinegro iniciou a segunda etapa com fome de gol e Sassá, aos 2, recebeu em boas condições, mas encobriu a meta tricolor. O Fluminense seguiu vivo no jogo e viu a melhor chance da partida parar na sensacional defesa de Andrey, que como um gato evitou o prejuízo. Quando a partida encaminhava para o empate em 0 a 0 o Fluminense marcou seu gol em um chute de fora da área. Jair Ventura mexeu na equipe e colou Vitinho e Falque no lugar de Cidinho e Octavio respectivamente, funcionou. Aos 40, Falque ganhou dividida na entrada da área e bateu com muito perigo. A pressão alvinegra aumentou e o adversário sucumbiu diante da estrela de Dedé. Aos 48, o capitão aproveitou a sobra e da entrada da área acertou um chute de rara felicidade, 1 a 1. Ao final da partida, Dedé falou sobre a emoção de marcar o gol da classificação e se mostrou concentrado para a decisão. “Foi uma alegria imensa marcar o gol desta forma. Estou vivendo um bom momento na minha carreira no júnior, onde graças a Deus tenho conseguido ser efetivo nos momentos decisivos, fico feliz por ter ajudo a chegarmos à final. Conseguimos um resultado heroico, o que é a cara do Botafogo. Não fomos tão bem como em outros jogos, mas sem dúvida esse empate tem sabor de vitória” declarou Dedé, finalista do Torneio OPG. Botafogo: Andrey; Cazu, Kerlyson, Gilberto e Renan Lemos (Vinicius); Elber, Dedé, Gegê e Octavio (Falque); Cidinho (Vitinho) e Sassá Treinador: Jair Ventura

BININDITO GORONANTE VIZITA O INFERNO

BININDITO GORONANTE VAI AO INFERNO E DESCOBRE A. FONTE DA JUVENTUDE nosso amigo me contou isso e eu vou transcrever,a voces foi mais ou menos assim: _Pastori Anesio Sirva,aquela noiti inferna,euo num cunsegui drumi. Um calori dus infernu i uma pernelongada qui paricia inte uma murtidao di capeta biliscano i mordeno na genti..Euo quiria drumi,virava di um lado proutro i nada.Eita calorao da pesti,so. Munto brabu e adispois di bate munto na minha cara euo passei pru uma madorna e acordei assustadu i cum muntu medu. Antao euo mi vi num luga terrivi,so .Euo fui para nos quintos dus inferno.La nu infernu, u capetao,u tristonho,u cramunhao tava sentado num tronu di ondi eu sintia um fedo disgramadu di inchofri i ele cum seus dois chifrao di dois metro cada um ,ca mao num chicoti cheiu di ponte fininha batia nu lombo das arma penada qui improrava qui arguem moiasse a ponta du dedo na agua por modi mata a sedi queis sintia.Parecia inte qui era ingual uma pregaçao qui o pastori Anesio Sirva tinha feito istro dia. As pobri arma penada cramava a Deus i u trem ruim berrava: -Num mi fale deti nomi aqui qui euo sintu inte calafrio e gritava prus seus iscravus -Aumenta essse fogu ,almenta a pressao qui to sintindu frio i u fogo du inferno armentava inda mais. I us tormentu qui as arma penada sufria antao? Era uma gritaria dus diabu,palavrao brasfemia um pesadero so inquanto us capeta arrasteva as armas prum ralado grandao di arami infarpadu ondi eis era raladu di frenti,di costa i dus ladu i tudo raladu i isfoladu era jogadu drento duma maquinona grandi di mue carni i a carni muida era jogada num taxo grandao di olio frevendo ondi fritava inguali quibe i virava otra criatura. U tinhoso gritava: Oceis num quiria adiscubri a fonti da juvrentudi?oia ela ai.Quem saia du taxo freventi era tudo ingual,nun tinha home,nem muie,nem veio i nem criança.Tudo era iscravo por modi trabaia na pedrera di pedra fumeganti. Aqueli luga era um verdadero pandemoniu i as muie era violentada na frenti dus maridu idus fio,i as mocinha tomem,as criancinha era istuprada pelos capeta qui ria naquela orgia inferna. Us maridu brigava i agridia as muie dizeno qui era elas qui tinha feito eis i pru inferno i as muie avançava di dentada i unhada dizeno a mesma coisa.As criancinha era tomem muida na maquinona di mue carni i virava homi grandi adispois di sai du taxu di olio freventi. La na pedrera di pedra munto quenti era anssim: Os homi,i so tinha homi ali,as arma penada agora era tudo homi dibaixu do chicoti dus capeta tinha qui carrega na cacunda uma pedra munto grandi i quenti morro a baixo i si trupeçassi i a pedra rolassi machucanu quem tava imbaixu,tinha qui subi dinovo ca pedra na cacunda i cumessa tudu otra veis Nu infernu tinha tomem munto terremoto,raio i truvao qui armentava u sufrimentu das arma penada.Us firidu,dilaceradu pelas pedra qui rolava era jogado drentu maquinona di mue carni i du taxu di olio quenti i fritado dinovo. Euo num via u meu corpu,i pensava qui tomem ninguem tava mi vendu,mais um dus capeta mi viu i disse anssim: -AHa,oce ta ai ispianu num e?vo passa oce nu ralado,dispois na maquina di mue carne i ti frita nu taxo di olio frivendo feito quibe proce se tomem iscravu du cramunhao. Ah pasto Anesio Sirva,euo sai correno pelo infernu a fora i us diabinho atrais di mim ,pega qui num pega.Tropcei i bati ca cabeça numa pedra i acordei daqueli pezadero isfregando o zoio i cum munta do di cabeça.Curri pra geladera i bibi dois litro di agua di uma veizada so dispois fui pru chuveru i dexei a agua fria mi moia tudinho i dispois a muie i us meu fio tudo assustadu disse qui euo tinha gritadu muntu i caido da cama antao euo disse preis: Vamu ora minha genti qui eu tava la nos quinto dus infernu i num queru vorta pra la nem im sonho. Entao amigos ,eu acho que escrevi do modo que o Binindito Goronante me contou,mais tem uma coisa: LA E MUITO PIOR.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

SERA?

DIZEM QUE UMA ACEROLA EQUIVALE A UMA DUZIA DE LARANJAS. EU PREFIRO CHUPAR AS 12 LARANJAS

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

QUEM DISSE QUE O COALHADA NAO JOGA NADA? BRUNO MENDES QUE O DIGA 4 JOGOS,4 GOLS,E VEM MAIS POR AI FICHA TÉCNICA FIGUEIRENSE 0 X 2 BOTAFOGO Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC) Data/hora: 24/10/2012, às 22h (de Brasília) Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO) Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Pedro Martinelli Christino (PR) Cartões amarelos: Lucas (3'/1ºT); Túlio (18'/1ºT) Cartões vermelhos: nenhum Gols: Bruno Mendes, 14'/2ºT (0-1); Seedorf, 32'/2ºT (0-2) FIGUEIRENSE: Wilson; Elsinho, João Paulo (Gutti/3' 2ºT), Canuto e Hélder; Jackson, Túlio, Botti (Thiaguinho/15' 2ºT) e Ronny; Julio Cesar (William Potker/Intervalo)e Aloísio. Técnico: Márcio Goiano. BOTAFOGO: Jefferson; Lucas (Marcelo Mattos/41' 2ºT), Antônio Carlos, Dória e Lima; Gabriel, Jadson, Lodeiro (Fellype Gabriel/27' 2ºT), Seedorf e Andrezinho (Renato/36' 2ºT); Bruno Mendes. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A EXTREIA DE GARRINCHA

Um Gualicho estreia no Maracanã 2 de agosto de 1953 O domingo, 2 de agosto de 1953, registra a estreia de Garrincha no Maracanã. O Botafogo perdeu por 2 a 1 para o Fluminense, em partida tumultuada pela atuação ruim do árbitro Mário Vianna. Vinícius abriu o placar para o Alvinegro. Marinho igualou. A confusão começou depois que Quincas, em posição irregular, fez 2 a 1 para o Tricolor. E cresceu quando o juiz anulou o segundo gol do Botafogo, assinalado por Jayme. Nílton Santos esbravejou com Vianna e foi expulso, seguindo-se trocas de empurrões e ofensas entre os demais jogadores. Garrincha, ainda chamado de “Gualicho”, fez partida razoável, mas não evitou a derrota

O CAMPEAO DA HISTORIA

Acreditem: o Canto do Rio é o campeão! 5 de julho de 1953 O futebol e seus caprichos. O Canto do Rio surpreendeu e conquistou o Torneio Início do Campeonato Carioca. O time de Niterói eliminou os três primeiros adversários nos pênaltis, após empates por 0 a 0: São Cristóvão por 3 a 0, Flamengo por 1 a 0, Bangu por 2 a 1, e enfiou 3 a 0 no Vasco, na final, com gols de Haroldo (contra), Mílton e Jaime, após 80 minutos de jogo, dois tempos de 30 e prorrogação de 20. É necessário registrar que o Vasco, que decidiu o Rivadávia Correia Meyer no dia anterior, atuou com uma equipe mista. E, no entanto, acreditem: o Canto do Rio foi o lanterna do Campeonato Carioca de 1953.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

BOTA 3 X VAS 2

BOTAFOGO 3 x 2 VASCO J: Rodrigo Nunes de Sá (RJ); R: R$ 107.050,00; P: 5 015; G: Carlos Alberto 24 e 37 e Elkeson 29 do 1º; Bruno Mendes 29 e 47 do 2º; CA: Márcio Azevedo, Seedorf, Elkeson e Wendel BOTAFOGO: Jefferson (6), Jádson (5,5), Antônio Carlos (5,5), Dória (5) e Márcio Azevedo (5,5); Gabriel (6), Renato (5) (Marcelo Mattos 24 do 2º (5)), Fellype Gabriel (5,5) (Lodeiro 24 do 2º (6)) e Seedorf (6); Elkeson (6) (Rafael Marques 39 do 2º (s/n)) e Bruno Mendes (8). T: Oswaldo de Oliveira VASCO: Fernando Prass (6), Jonas (5) (Jhon Cley 37 do 2º (s/n)), Dedé (5,5), Douglas (5) e Wendel (5); Nílton (6), Fellipe Bastos (5) (Eduardo Costa 28 do 2º (5)), Felipe (6,5) (Thiago Feltri 29 do 2º (5)) e Juninho Pernambucano (6,5); Éder Luís (6) e Carlos Alberto (7,5). T: Marcelo Oliveira 18/10 – ILHA DO RETIRO (RECIFE-PE)

ARTIGO:JESUS E DEUS?

Jesus é Deus? Você já encontrou uma pessoa que é o centro das atenções onde quer que vá? Alguma característica misteriosa e indefinível o distingue de todas as outras pessoas. Pois foi isso que aconteceu dois mil anos atrás com Jesus Cristo. Porém não foi simplesmente a personalidade de Jesus que cativou aqueles que o ouviam. Aqueles que puderem ouvir suas palavras e observar sua vida nos dizem que existia algo em Jesus de Nazaré que era diferente de todas as outras pessoas. A única credencial de Jesus era ele mesmo. Ele nunca escreveu um livro, comandou um exército, ocupou um cargo político ou teve uma propriedade. Normalmente ele viajava se afastando somente alguns quilômetros do seu vilarejo, atraindo multidões impressionadas com suas palavras provocativas e seus feitos impressionantes. Ainda assim, a magnitude de Jesus era óbvia para todos aqueles que o viram e ouviram. E enquanto a maioria das grandes personalidades históricas desaparece nos livros, Jesus ainda é o foco de milhares de livros e controvérsias sem paralelos na mídia. Grande parte dessas controvérsias envolvem as afirmações radicais que Jesus fez sobre si mesmo, afirmações que espantaram tanto seus seguidores quanto seus adversários. Foram principalmente as afirmações únicas de Jesus que fizeram com que ele fosse considerado uma ameaça pelas autoridades romanas e pela hierarquia judaica. Embora fosse um estranho sem credenciais ou força política, em apenas três anos Jesus foi capaz de mudar a história dos mais de 20 séculos seguintes. Outros líderes morais e religiosos influenciaram a história, mas não como o filho de um carpinteiro desconhecido de Nazaré. Qual era a diferença de Jesus Cristo? Ele era apenas um homem de grande valor ou era algo mais? Essas perguntas nos levam ao cerne do que Jesus realmente era. Alguns acreditam que ele era simplesmente um grande professor de moral, já outros pensam que ele foi simplesmente o líder da maior religião do mundo. Porém muitos acreditam em algo muito maior. Os cristãos acreditam que Deus nos visitou em forma humana, e acreditam que há evidências que provam isso. Após analisar com cuidado a vida e as palavras de Jesus, C.S. Lewis, antigo cético e professor de Cambridge, chegou a uma espantosa conclusão, que alterou o rumo de sua vida. Então quem é Jesus de verdade? Muitos dirão que Jesus foi um grande professor de moral. Ao analisarmos mais cuidadosamente a história do homem que causa mais controvérsias em todo o mundo, primeiramente devemos perguntar: será que Jesus foi simplesmente um grande professor de moral?

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A EXTREIA

GENTE NESTE SABADO DIA 20 DE OUTUBRO DEPOIS DE COMEMORAR CINCO ANOS DO MEU PROGRAMA LA NA RADIO NOVA UNÇAO FM,VAMOS EXTREAR NA RADIO ''LIDER FM''90,1. CONTO DES DE JA COM A SUA AUDIENCIA.

BOTAFOGO E SELEÇAO

Momento único Tamanho da letra Com reações diversas, juniores contam sobre a convocação para a Seleção Brasileira sub-20 Jóias alvinegras terão chance na Seleção Brasileira sub-20 (Crédito:BFR/AGIF) Coloque-se no lugar de um jogador de futebol. Agora, imagine como seria sua reação após ser convocado para a Seleção brasileira. Este foi o sentimento vivido por três atletas juniores do Botafogo. O goleiro Andrey, o meia Vitinho e o lateral direito Gilberto receberam a notícia de suas primeiras convocações durante a viagem para Pernambuco, onde enfrentaram o Sport pelo primeiro jogo da Copa do Brasil sub-20. “Quando desci para tomar café no hotel, o Christiano (treinador de goleiros) me comunicou sobre a convocação. Fiquei muito surpreso, sentei, respirei fundo e fui para o quarto na mesma hora agradecer a Deus por tudo”, declarou Andrey com uma voz embargada. Andrey que completou na última terça-feira três anos no clube, não se esqueceu do trabalho dos profissionais da base, que segundo ele foi fundamental para esta nova etapa. “Esta vitória não é só minha, quero agradecer a todos da comissão técnica pela competência e confiança que trabalham conosco. Estaremos na Seleção representando a estrela do Botafogo e espero fazer bonito”, falou o jovem goleiro alvinegro. Outro jogador que vive um momento mais que especial é Vitinho, que recebeu a convocação como presente de aniversário. O meia de dezenove anos contou com humor como soube da notícia. “Estava dormindo no quarto do hotel e o Dedé começou a gritar e bater na porta. Sem entender nada eu abri a porta e ele estava com a lista de convocados no tablet”, contou Vitinho em um tom bem humorado. Gilberto finaliza a lista alvinegra, o lateral inclusive já atuou na equipe principal e pode ser considerado o mais experiente dos talentos convocados para a Seleção brasileira Sub-20. "Soube da notíca através da comissão técnica e fiquei paralisado. Quando escutei Seleção Brasileira fiquei sem palavras, pois este sempre foi o meu sonho. Dedico este momento aos meus pais, que sempre apoiaram minha carreira", disse Gilberto. O trio estará presente na etapa de treinamento na Granja Comary, de 15 a 24 de outubro. O Botafogo também cederá a Seleção Brasileira o médico João Marcelo Silveira Amorim.

BRASIL,O PAIS DO CINISMO

BRASIL,O PAIS DO CINISMO Falar do julgamento do Mensalao e algo que me leva a pensar no titulo desta crônica. Existem pessoas que ate já estão falando em votar no Joaquim Barboza nas próximas eleições sem que este faça qualquer menção a uma futura candidatura. Calma minha gente,não vamos nos esquecer do Color,o famoso caçador de marajás.Eu pergunto,algum marajá foi preso? Nada disso.E o dinheiro que eles roubaram?Foi devolvido aos cofres da nação?E a Jorgina,o Nicolal? Desta feita,depois de se ver o nosso dinheiro escondido na cueca de alguns políticos,gravações e mais gravações de fraudes que foram ate filmadas,este senhor e toda a cúpula do Supremo que julga este tal de Mensalao tem absolvido sistematicamente aqueles que são condenados POR FALTA DE PROVAS? Se isso não for um grande ato de cinismo impetrado contra o povo Brasileiro eu sou um analfabeto que não conheço o significado desta palavra.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

MENINOS,EU VI

O Massacre de Volta Redonda Por Cláudia Santiago Volta Redonda, Rio de Janeiro, Brasil. 9 de novembro de 1988, quarta-feira Presidente da República: José Sarney Governador do Rio de Janeiro: Moreira Franco Comandante da Operação Militar: General José Luís Lopes da Silva No dia 7 de novembro de 1988, os operários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), entraram em greve. Lutavam pela implantação do turno de 6 horas, reposição de salários usurpados por planos econômicos e reintegração dos demitidos por atuação sindical. A greve envolveu a comunidade de Volta Redonda. No dia 9 de novembro, soldados do Exército de vários quartéis do estado e do Batalhão de Choques da Polícia Militar do Rio de Janeiro dispersaram uma manifestação em frente ao escritório central da companhia e invadiram a usina. Mataram William Fernandes Leite, 22 anos, com tiro de metralhadora no pescoço. Mataram Valmir Freitas Monteiro, 27 anos com tiro de metralhadora nas costas. Mataram Carlos Augusto Barroso, 19 anos, com esmagamento de crânio. Mesmo após os assassinatos e prisões a greve continuou até o dia 23 de novembro. Os trabalhadores conquistaram todas as suas reivindicações. No dia 1º de maio do ano seguinte, com a presença do então presidente nacional da CUT, Jair Meneguelli, foi erguido na Praça Juarez Antunes, memorial em homenagem aos três operários. Algumas horas depois uma bomba explode e põe por terra o memorial. Hoje, o memorial está de pé. Volta Redonda, porém, não é mais a mesma. Aumentou o número de desempregados, o número de suicídios e a violência na cidade. Aquela greve, aqueles assassinatos são marcas definitivas do início da implantação do projeto neoliberal no Brasil. Volta Redonda 10 anos depois Há dez anos Volta Redonda era uma cidade pacata do interior do estado. A população vivia em função da Companhia Siderúrgica Nacional, criada em 1941, no governo de Getúlio Vargas. O metalúrgico tinha orgulho de vestir o uniforme azul da usina. O uniforme que funcionava até como cartão de crédito. Os trabalhadores das empreiteiras que prestavam serviço à Companhia sonhavam em um dia também vestir aquele uniforme. Volta Redonda não é muito grande. A maioria da população se conhece. Ou estudou junto, ou conheceu no grupo de jovens, ou num clube. Tem sempre um laço. Isto explica a adesão dos moradores da cidades às greves da CSN. Eles foram tão reprimidos naquele dia 9 de novembro, quanto os próprios grevistas. Jornalistas destacados para cobrir o movimento até hoje não entendem como a população, que se concentrava na Praça em frente à empresa, foi tão fortemente atacada. Um personagem esperado O Exército era um dos personagens das greves realizadas pelos operários da CSN. Em 84, a simples notícia de que pelotões do Exército estavam se deslocando para a Companhia, fez com que os trabalhadores votassem o fim da greve. Nos anos seguintes, os soldados também estavam lá. Em 88, portanto, não seria diferente. Algumas coisas haviam mudado, porém. Pelo lado dos trabalhadores havia a disposição de não por fim ao movimento em função da chegada dos militares. Eles estavam dispostos a enfrentá-los. Do outro lado, a decisão de enviar tropas de outras unidades para ocupar a siderúrgica mostra que os militares estavam dispostos a tudo. Os soldados de Barra Mansa eram, no mínimo, conhecidos dos metalúrgicos. A maior parte era mais do que isto. Era filho, irmão, primo ou vizinho. A proximidade sanguínea ou afetiva, talvez impedisse derramamento de sangue. A decisão de convocar militares de outras unidades foi um sinal. Para se defender do Exército os trabalhadores foram obrigados a improvisar. "O Isac e o Vanderlei subiram numa lata de 200 litros de óleo e começaram a falar com os trabalhadores. Os trabalhadores repetiam o que eles falavam para todos ouvirem. Isto se propagou por toda a usina", conta o diretor da CUT/RJ e do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Volta Redonda, Marcos Aurélio Hartung. Era preciso abrir caminho para a privatização Para Vanderlei Barcellos, um dos líderes do movimento a repressão foi mais forte porque o projeto da privatização já estava a caminho. " Naquela época o trabalhador sonhava e não era fácil o caminho da cooptação. Precisa começar a desmontar o movimento. E nós saímos daquela greve fortalecidos. A estrutura ainda estava contaminada pela prática da ditadura militar. Com Collor e Lima Neto ficou provado que a melhor forma de dominação é a ditadura burguesa e não a ditadura militar". Vanderlei lembra que o Exército nunca tinha feito cordão de isolamento dentro da usina. "Nunca tinham usado bala de festim ou prendido trabalhadores". A Igreja sempre esteve presente A Igreja sempre foi muito atuante na organização da esquerda em Volta Redonda. Na época da ditadura vários padres da cidade foram presos e torturados. Dom Valdir Calheiros, bispo do município sempre esteve ao lados dos operários da cidade. Para ele, aquela greve aconteceu num momento já adverso à classe trabalhadora. "Pouco depois caiu o muro de Berlim. Com a queda do muro o capitalismo ficou mais audacioso e procurou se estabelecer a como a única proposta verdadeira para a sociedade", explica. Para Dom Valdir a repressão àquela greve já era a introdução do neoliberalismo no Brasil. "Eu me lembro que dentro da negociação entre os operários e a companhia siderúrgica se deslocou para cá o ministro da indústria e comércio. Ele apontou com a privatização da companhia. Com o Collor e começou o desmonte total da organização dos nossos operários". Volta Redonda hoje O morador de Volta Redonda sabe que a vida dele piorou depois da privatização da CSN. Aumentou o número de suicídios, de desempregados, de processos trabalhistas. O porteiro de um prédio na avenida principal, diz que o número de assaltos multiplicou por quatro. Logo nos primeiros anos, a venda do comércio caiu quase 50%. "O que assistimos aqui foi uma espécie de psicose. Será que segunda-feira eu volto para trabalhar? Será que amanhã o meu nome ainda consta como operário da Siderúrgica. Este medo paralisou todo mundo. A CSN chegou a ter, se não me engano, junto com as empreiteiras, 30 mil operários. Hoje foi reduzido para 6, e eles querem chegar a quatro". O medo do desemprego paralisou os trabalhadores Para Dom Valdir Calheiros, esta foi a verdadeira arma destruidora da organização sindical na região. Marcão diz que a companhia mudou muito. "Aumentou o número de mulheres, a. terceirização na produção e manutenção e entraram muitos jovens vindos da Escola técnica, com a visão do TQC". E continua. "A repressão dentro da usina é muito forte. Trabalhadores estão tímidos, com medo de se expressar. Os mais jovens não pegam um panfleto. Eles têm medo. Gente que já foi ativo da juventude do PT, hoje não pega o panfleto. Liderança máxima da JOC a nível nacional, um dos reitegrados com a greve de 88 age assim. É como se as pessoas tivessem sido ganhas pelas idéias. Até porque é uma idéia atraente. Você é parceiro, ajuda a criar, a fazer. A preocupação em manter o emprego domina os atuais trabalhadores da CSN". Um sonho ignorado Marcão conta que o monumento erguido na Praça Juarez Antunes, em homenagem a William, Valmir e Barroso para muitos significa o passado que se ignora ou teme. Vanderlei Barcellos lembra que naquela época se tinha mais sonho. "A gente sonhava. Não com a greve resolvendo tudo, mas com o movimento significando um crescimento de conscientização e conquistas. Um crescimento de organização". Sonho que se sonha só ou se sonha junto? "Os trabalhadores na fábrica também sonhavam muito. Se não a gente não teria mobilizações como as que tínhamos. Não conseguiríamos fazer um abraço à usina com a população inteira participando. Depois que a greve acabou, a peãozada não entrou enquanto o exército não saiu." Ele explica. "Quando eu falo em utopia eu não estou falando de ilusão, estou falando de sonho realizável. Naquela época nós sonhávamos em ir para algum lugar." Vanderlei diz que não quer ser saudosista, mas não consegue fugir. "A cidade vivia em torno da Companhia. A gente queria a CSN estatal a serviço do povo. Então por que mudou tudo tão rapidamente, Vanderlei? "Antes da greve a gente trabalhou muito a organização sindical. Nós tínhamos crescido muito nesta área em Volta Redonda. Eu acho que depois da greve nós não demos muito valor a isto. Nos satisfizemos em ganhar o turno de 6 horas. Em eleger Juarez. Eu me elegi vereador. Enfim, eu acho que nós nos satisfizemos com aquilo e não continuamos trabalhando a organização dos trabalhadores. Esta greve é um marco. Ela faz parte da história do Brasil. Hoje ninguém lembra dela, mas ela é um símbolo. Outra coisa é saber se nós soubemos utilizar este símbolo. Eu diria que nós nos contentamos com esta greve. Ele deveria ter sido um trampolim na organização e não foi. Tanto que quatro anos depois desmontou tudo". Aqui jaz o Sindicato, diz Dom Valdir É verdade. Em 89, a greve geral organizada pela já mobilizou pouco os trabalhadores da companhia. Em 90, com uma campanha de mídia muito bem organizada, a CSN encarou 30 dias de paralisação. Não houve conquistas para os trabalhadores. "Aquela greve não existe como referência de movimento. O trabalhador não está percebendo que o caminho impedir a volta do turno de 8 horas, o contrato temporário, a alíquota do FGTS é o caminho do enfrentamento. É o caminho que indica aquele monumento na Praça Juarez Antunes. Dom Valdir faz questão de lembra que não foram só três mortes. "O presidente do Sindicato também morreu. Pode ficar certa que Juarez morreu porque comandou aquela greve". Para ele Juarez Antunes foi o comandante da grande guerra que houve em Volta Redonda, do trabalho contra a exploração do capital. Para o bispo o saldo foi saudável. "Os operários acreditavam na organização. E este saldo foi até o momento em que foi definido por Collor mandou para cá o Lima Neto para preparar a privatização. Aí se começou a sentir a fraqueza. O operário vai muito bem enquanto ele está trabalhando. Perdeu o trabalho muda. Eu costumo dizer que operário sem trabalho é igual a general de pijama. Não comanda nada". A busca de soluções individuais Dom Valdir não é pessimista. Mas não vê com alegria o caminho que está sendo trilhado pela atual direção do Sindicato dos Metalúrgicos e pelos próprios metalúrgicos. "Hoje o pessoal está mais preocupado com a sua solução pessoal. A desarticulação do Sindicato é grande. A não convocação pelo Sindicato para participar das deliberações. Um Sindicato que não negocia, faz negociata com o patrão. Os operários não estão mobilizados para luta nenhuma. Estão se conformando com aquilo que se apresenta para eles. Esta é a realidade. Aquela greve no passado foi uma duramente reivindicativa de direitos que não foram respeitados. Aqui jaz o sindicato. Acabou-se". Texto escrito em 1998 pela jornalista Cláudia Santiago.