MINHAS HISTORIAS

HISTÓRIAS DA VIDA* Anesio Silva Meus amigos vou contar aqui algumas histórias. Algumas eu vivi, outras eu criei ou me contaram. A PROMESSA O fato se deu quando munido de uma lata de leite Ninho eu coloquei um pouco de álcool na mesma e risquei um fósforo. como havia muitos mosquitos prenunciando a chuva que logo viria,eu passei um pouco de álcool no rosto em seguida coloquei a tampa na lata onde queimava o álcool. 11crianca tem cada ideia... Não é que a tampa da lata voou longe e la no espelho do meu quarto vi uma leve chama azulada em meu rosto.Manheeee gritei apavorado, esfregando o rosto Eu poderia te lo desfigurado não fosse a promessa que mamãe fizera e m.e obrigou a cumpri-la. 15Assistir uma missa lá na catedral de Resende segurando uma vela do meu tamanho. cumprimos a tal promessa e Deus ouviu a prece da minha mãe. Hoje não tenho nem uma marca no meu rosto. HISTORIA DE PESCADOR NÃO SOU PESCADOR MAS GOSTO DE SUAS HISTORIAS. UM GRUPO DE PESCADORES ESTAVA REUNIDO ALI NAQUELA MESA EM UM BARZINHO A BEIRA DA ESTRADA. EM UMA MESA MAIS AFASTADA, EU OUVI QUANDO ELES CONTAVAM AS SUAS HISTORIAS E COMO GOSTO MUITO DE ESCREVER, RESOLVI REGISTRAR ESTA: O MAIS VELHO DO GRUPO, DEPOIS DE DAR UMA LONGA TRAGADA NO CIGARRO DE PALHA, TOMOU UM GOLE DE PINGA E MANDOU ESTA: -EU ESTAVA QUIETO LA NO MEU CANTO,E HA MUITO TEMPO, NAO SENTIA NENHUM PUCHAO NA MINHA LINHA. MAS EU SABIA QUE TARDAVA MAS NAO IA FALTAR UM PEIXINHO PRA LEVAR PRA CASA, COM CERTEZA.DE REPENTE,UM PUXÃO E A LUTA DO BITELO POR SUA LIBERDADE , COMEÇOU: EU ME DIVERTIA, ORA DANDO LINHA, ORA RECOLHENDO E ASSIM MINANDO AOS POUCO A RESISTENCIA DO BRUTO, ATE QUE LA NO MEIO DO RIO A LINHA SE PRENDEU EM ALGUMA COISA E EU SEM DEMORA, APENAS COM UMA PEQUENA FAQUINHA ,ME ATIREI NAS AGUAS DAQUELE RIO. FOI FACIL SOLTAR A LINHA, MAS O PIOR ESTAVA POR VIR: LA DA MARGEM DIREITA DO RIO, UM ENORME JACARÉ MERGULHOU E VEIO EM MINHA DIREÇÃO, MAS NAO FOI SO ISSO, LA DA OUTRA MARGEM,UM OUTRO TAMBEM VEIO SOBRE MIM. A LUTA FOI TERRIVEL, SOZINHO ALI CONTRA AQUELAS DUAS FERAS, TENDO APENAS A MINHA INSEPARAVEL FAQUINHA DE PICAR FUMO. O SANGUE TURVAVA AQUELAS AGUAS, MAS AFINAL, EXAUSTO, NADEI ATE A MARGEM,TRAZENDO AQUELE LINDO PIAL QUE SERIA O MEU TROFEL. EXAUSTO ME EXTIREI DE BRUÇO ALI NAQUELA PEQUENA PRAIA,FOI QUANDO AVISTEI UMA SOMBRA A MINHA FRENTE: VOCES ACREDITAM QUE ERA UM GIGANTESCO URSO POLAR ? O QUE E ISSO SEU PEDRO GRITARAM TODOS, ONDE JA SE VIU UM URSO POLAR AQUI NA BEIRA DE UM RIO? SEU PEDRO NAO SE PERTURBOU E CONTINUOU A HISTORIA: - SABE MINHA GENTE,EU ME LEVANTEI DE UM SALTO, AGARREI COM AS DUAS MAOS O ENORME URSO PELA BARBA E FALEI BAIXINHO OLHANDO DENTRO DOS SEUS OLHOS: -POSSO SABER O QUE O SENHOR ESTA FAZENDO AQUI NESTA HISTÓRIA ? O VENDAVAL Ontem ventou muito em algum lugar e eu vedo um dos tantos relatos do vendaval me lembrei do saudoso tio Benicio, quando trabalhavamos juntos la na C S N. Trabalhavamos proximo a sala de escolha onde mulheres faziam o trabalho de retirar chapas defeituosas dos fardos formando um novo fardo de melhor qualidade. A sala era repleta de mulheres, cada uma diante fe dois fardos. Tio Benicio disse a elas que amarrasem bem os fardos porque um vento de oitenta km estava previsto. Elas ficaram em polvorosa. Ia voar chapa pra tudo que era lado mas nada ocorreu, ventou mas foi um vento normal naquele dia. PAULINHO E A MOTO VELHA Hoje estou me lembrando do meu saudoso irmão que nos deixou durante esta terrível pandemia. Nós vivemos muitas aventuras e uma delas passo a contar : Éramos dois garotos que só viviam aprontando .Há se nossos pais soubessem o que fazíamos... Era cada aventura... Não sei de quem era aquela velha carcaça de moto que só o que fucionava nela eram as rodas e a brincadeira era esta: Com muito esforço, a empurravamos até o final de uma rua muito íngreme e em la chegando deixava descer,controlando no freio a velocidade. A descida terminava na praça Cafezal,onde a contornavamos e a entregavamos ao próximo participante do desafio.Chegou a vez do Paulinho e la vinha ele a toda .Ao chegar perto da Praça,ele não conseguiu diminuir a velocidade e não deu pra contornar a praça e la se foi ele direto para o córrego que ficava no fim da rua.Ao final ele dizia; Vocês viram o ronco do motor ? O CIENTISTA BURRO Anesio Silva escreve O CIENTISTA BURRO Carlin fumo sempre que se encontrava com o Filamengo, um dos nossos amigos de infancia , ele dizia: _Filamemgo, voce Pode ate ser um cientista um dia, mas nunca vai deixar de ser burro. Filamengo era de fato estudioso e esforcado mas ele tinha um problema: Criado na roca, ele tinha medo de palhaco e por nada neste mundo ele saia na rua se tivesse uma folia de reis por causa do tal palhaco. Por isso o Carlin fumo dizia: Filsmengo, voce pode ate ser um cientista, mais nunca vai deixar de ser burro. ALINE E OS PIRULITOS Minha filha Aline e autista não verbal mais muito esperta. Um dia eu estava com ela no campo do Flamenguinho, time local da várzea. Ao passar por um garoto que vendia destes pirulitos mais a frente notei que a Aline tinha as mãos cheias de pirulitos. Voltei e ensinei a ela que tinha que pagar. OS FRANGOS DO VANADIR Meu amigo gaspar me contou esta sobre o nosso amigo em comum, o Vanadir: Visitando em uma tarde o nosso amigo vanadir ele viu no terreiro da casa, uma grande quantidade de frangos e logo pensou em uma boa panelada. -Caramba Vanadir, que frangos bonitos e gordos/ Voce nao me daria um deles, que tempo nao como galinha caipira. _Ih rapas,disse o Vanadir eu ate te daria um, mas eles sao muito ariscos, vamos fazer o seguinte: Ao anoitecer eles dormem la no pe de laranja, entao eu pego um e guardo pra voce.Passados quatro dias, o Gaspar se lembrou da promessa e foi buscar o seu frango caipira.Conversa va, conversa vem, entao ele lembra o amigo: _E ai Vanadir, e o frango que voce me prometeu? A resposta do nosso amigo foi esta:_Ih rapas,voce nao topou com um caminhão carregado de frangos nao? Pois e, o tal caminhão saiu daqui ate torto de tanto frango que tinha, nao sobrou nem um pra remédio. A SOPA Minha mãe adorava uma boa sopa de legumes com bastante carne.Como eu também gosto muito, ontem a Nilsa a pedido da Lívia fez para o nosso jantar. Por isso, hoje estou me lembrando deste caso, que passo a relatar. Como eu já disse, mamãe gostava de uma boa sopa e naquela tarde, enviou lá da Barraca,os melhores ingredientes e carne para que a Ana, uma empregada que mamãe contratara , uma vez que ela cuidava da Barraca, um comércio que ficava onde hoje é atualmente a creche Mahatma Gandhi.Naquela noite, chovia a cântaros e mamãe ansiava por aquela sopa para aquecer-lhe os ossos, devido ter se molhado toda na chuva. Pobre mamãe,quando destampou a panela,quase teve um troço, a tão sonhada sopa, não passava de um grude.Muito revoltada, mamãe atirou a sopa com panela e tudo pela janela. Imagine a cena, ela molhada, tiritando de frio, contando com aquela sopa e encontrá-la daquele jeito ? Minha saudosa mãe, era muito boa,mas tinha um gênio… A LIÇAO DO SEU BENE Meu pai, o Seu Bené, nunca fez conta de nada e eu nunca o vi reclamando da vida. Esta foi uma das inúmeras lições que ele me ensinou. Minha mãe, ao contrario, era bem diferente e certa vez, ela reclamava com o meu pai, que um dos fregueses estava com a sua conta bem alta la na Barraca(Este era o nome do comercio de secos e molhados que ele possuía na época) e ja ha muitos meses sem efetuar o pagamento. Tanto que a minha mãe encheu a cabeça do meu pai, que este resolveu ir cobrar a divida e junto com o tio Benício que pilotava o Feioso,la se foram eles.La chegando, o pobre homem disse que não poderia saldar o compromisso e disse que o meu pai podia levar a sua televisão Depois de algum esforço, pois a mesma era daquelas grandes e pesadas,a tal TV foi colocada na carroceria do Feioso e já íamos partir, quando o seu Bené, vendo o semblante das crianças da casa tristes por estarem perdendo o seu único divertimento ali naquele lugar ermo,se compadeceu delas e imediatamente mandou que tio Benício a devolvesse a sala daquele pobre homem para a alegria daquelas crianças. O meu pai disse que tudo ja estava acertado, pois nenhum dinheiro ia lhe pagar a satisfação de ver o sorriso daquelas crianças.O meu pai, o Seu Bené, era um grande homem. O PROTOCOLO QUEBRADO Foi uma das mais belas lições que aprendi com o meu pai ,o seu Bene. O caso foi assim: O meu pai tinha um amigo de infância que ele não via há muitos anos e um belo dia ele chegou la em casa , numa sexta feira santa no tempo em que nesta data não se comia carne vermelha. O amigo do meu pai era agora um coronel do exercito brasileiro, isso mesmo ,um coronel que chegou la em casa vestido garbosamente com o seu uniforme de campanha em um carro oficial , guiado por um cabo ou sargento, sei la que era o seu ajudante de ordens. Meu pai convidou o amigo para o almoço, o que para a minha mãe, excelente cozinheira se tornou um baita problema. Mais mamãe logo deu um jeito e preparou uma deliciosa galinha ao molho pardo. Todos nos sentamos a mesa e o convidado foi instalado e muito bem servido.Foi ai que ocorreu um incidente , que ficou marcado na minha vida: O meu pai deu pela falta do ordenança do coronel que havia ficado ,como manda o protocolo militar no interior do veiculo e alguém teria que lhe levar o prato de comida para que ele almoçasse lá no veiculo. Foi então que o meu pai quebrou o protocolo e me mandou chamar o rapaz ao que o coronel disse que não podia, que as normas militares o proibiam.Mais o meu pai era um grande sujeito e disse para o seu amigo coronel : Irade, isso e la no quartel, aqui em casa não fazemos acepção de pessoas. Este fato ocorreu em plena ditadura. Se aquele coronel aprendeu a lição, eu não sei, o fato e que ele nunca mais visitou o meu pai mais eu nunca me esqueci desta bela lição e estava devendo isso ao meu querido pai, um grande sujeito, volto a repetir. Me perdoem pelas minhas lágrimas BININDITO GORONANTE .Benedito goronante e um personagem criado por mim no programa Semeando com. um programa que eu apresentava quandp trabalhava na Radio Nova uncao aqui da cidade. Antes,deixem me explicar a razão do nome Benedito Goronante. Antes de conhecer o Senhor Jesus ele bebia muito e era muito ignorante.Assim juntamos as palavras goro e ignorante para nomear nosso personagem Espero que gostem; BENEDITO GORONANTE EM: O ECOLOGISTA BOA TARDE IRMAO BENEDITO,COMO TEM PASSADO? BA TARDI,IRMAO ANESIO SIRVA EUO VO BEM CA GRAÇA DI DEUS CERTAMENTE VOÇE TEM ALGO A DIZER AOS NOSSOS OUVINTES NÃO E MESMO? BAO SO ANESIO SIRVA,EU HOJE TAVA LA PRAS BANDAS DO RIO E FIQUEIO PENSANO,PORCAUSA QUI EUO VI MUNTA SUJERA NU RIO. ERA SUFA VEIO,ERA BICHO MORTO E TUDO TIPO DI SUJERA NUM E ESSA A AGUA CA GENTE BEBE TUDO DIA? QUE BOM QUE VOÇE TOCOU NUM ASSUNTO INTERESSANTE E ASSIM NOS PODEMOS DISCUTIR ISSO EM NOSSO PROGRAMA TA BOM SO ANESIO SIRVA,MAIS QUE QUI NOIS PODE FAZER POR MODI CUIDA DU NOSSO RIO? SABE AQUELA HISTORIA DO BEIJAFLOR TENTANDO APAGAR O INCENDIO NA FLORESTA? SE CADA UM DE NOS FIZER A NOSSA PARTE VAMOS CONSEGUIR.SE EU,VOÇE E OUTROS NÃO SUJARMOS O RIO,CERTAMENTE ELE ESTARA LIVRE DA SUJEIRA QUE DEIXAMOS DE JOGAR NO RIO.MAIS NOIS E TAO POCO,NUM VAI DIANTA NADA CLARO QUE VAI,AINDA MAIS SE CONSCIENTIZARMOS NOSSOS VIZINHOS PORQUE TODOS NOS DEPENDEMOS DA ÁGUA QUE E NOSSA FONTE DE VIDA. CUME QUI PODE,NOIS MESMO XUJA A AGUA QUE NOIS VAI BEBE? QUER SABER DE UMA COISA? ESSA FALTA DE CUIDADO COM O MEIO AMBIENTE TEM SIDO A CAUSA DE INÚMERAS DOENÇAS. BAO SO ANESIO SIRVA,DEXA EU DA UM RECADO PRUSOVINTE DO POGRAMA? PODE FALAR.NOSSOS OUVINTES ESTAO NA ESCUTA. MEUS AMIGO VAMO CUIDA DO NOSSO RIO,SINAO NOIS NUM VAI MAIS PODE PESCA E NEM BEBE AGUA.NOIS VAI MORRE TUDO DE SEDE E ISSO AI IRMAO BENEDITO,HOJE VOÇE FOI UM VERDADEIRO ECOLOGISTA. SEU HERMINIO E A GARRAFA DE ALCOOL Nao este causo aqui narrado não e nenhum plagio da obra de Jorge Amado. SEU HERMINIO E A GARRAFA DE ALCOOL Pouco antes de começar a escrever este conto ,eu estava lendo ‘’A morte de Qunca Berro d’agua,famoso livro escrito pelo não menos famoso escritor Baiano Jorge Amado. No livro de Jorge Amado e contada a historia de um homem dado ao vicio da bebida que por ser freguês habitual ele mesmo se servia das garrafas expostas na prateleira . Joaquim Soares da Cunha era um pacato cidadão ,funcionário publico exemplar ate que um dia após se aposentar,deixou a família e foi viver na vagabundagem pelas ruas ,ou melhor pelos botecos da Bahia.Tornou se Quinca Berro d’agua quando bebeu de um trago meia garrafa d’agua e deu 1um berro pavoroso. Aguuuua/ Deste dia em diante Joaquim Soares da Cunha recebeu de todos a alcunha de Quinca Berro d’agua . Dito isto vamos agora ao caso do seu Hermínio e a garrafa de álcool . Foi no tempo em que eu servia ao exercito quando o meu pai era proprietário de uma lanchonete que ficava ao lado do açougue El Shaday ,onde atualmente funciona uma padaria .Meu irmão Paulinho era o responsável pela lanchonete ,uma vez que eu por estar no exercito não podia ajuda lo no serviço ,mais um dia ,sempre tem que ocorrer um fato diferente e o pior aconteceu : Naquela tarde de domingo ,eu estava de folga do quartel e meu irmão me pediu pra ficar na lanchonete pra ele ,pois ele precisava de uma folga e eu achei justo o seu pedido ,so que eu não sabia o preço de nada, problema este que foi resolvido quando o Paulinho me fez uma lista com os preços dos produtos ,na maioria cerveja,cachaça,refrigerantes, cigarros e outros . .O que eu não sabia era que dias antes , um pouco de álcool fora despejado em uma garrafa de pinga e colocada na prateleira entre as outras garrafas . De repente chega o seu Hermínio ,um antigo frequentador da casa que por ser intimo do estabelecimento foi logo apanhando na prateleira a tal garrafa e se servindo de uma dose generosa .Emborcou o liquido de uma só vez e de repente começa a se debater e arfar sem folego , ele que era muito claro ficou vermelho como um pimentão . Do outro lado do balcão eu não entendia nada ,pois eu não sabia da troca das garrafas e não conhecia bem aquele freguês ,não sabia se ele estava sofrendo um ataque cardíaco ou coisa que o valha e muito menos sabia o que fazer em uma ocasião como aquela . Felizmente aos pouco o Seu Hermínio foi recuperando o folego ,amparado pelos outros fregueses e logo recuperou a cor e me deu uma bronca daquelas. -Pucha garoto disse ele ,você quase me matou ,amanha vou dar um esculacho no seu irmão , o Paulinho , onde já se viu botar álcool na garrafa de cachaça ? TADEU E O CABRITO La no bar do Pedrinho, point da minha mocidade, a rapaziada estava reunida .Aos goles da coca Cola, já disse que não bebíamos cachaça, Carlin Fumo planejava: Estava perto o Natal e a ideia era essa, roubar um cabrito daquele sitiante para a ceia de natal. Totonho muito medroso,fugia de confusão e era contrario ao ato mais certamente na hora da ceia... O Tadeu que tomava as vezes umas e outras,topou logo a parada.que ficou acertada pro outro dia bem cedo. Na manha do outro dia,estavamos todos la na praça.Eu meio ressabiado mais não fugi da raia ,mais o Tadeu, Ah este já estava tocado e já começava a aprontar. Como era um sábado, e ele estava de folga do duro trabalho la no SAAE, não teve jeito e assim mesmo la fomos nos a mais uma aventura. De ladroes não tínhamos nada e ainda com o Tadeu pra atrapalhar, falava alto e pondo o dedo nos lábios pedia silencio. La no alto da pedreira, estava o cabritinho e o Russo disse: Rapaz,aquele la esta no jeito, Vamo la Carlin Fumo. Bem em baixo da pedreira corria um córrego mais ou menos raso e dentro dele, prontos pra pegar o bicho se ele fugisse por ali estava o Tadeu. Carlin Fumo, la no alto atrás de uma pedra, apontava para baixo fazendo sinal de silencio. Dentro d’agua estava eu o Tadeu e o Totonho. Torcendo pra não dar certo , eu ria muito do Tadeu,que chafurdando os pes na agua e fazendo muito barulho. Pedia silencio.De repente: Thibum... Era o Tadeu, caindo de barriga dentro d’agua e fazendo o maior barulho. O cabrito assustado saiu correndo e escapou. A caçada acabou ali mesmo e todos fomos embora.Carlin Fumo lamentava: Puxa vida, foi quase... Culpado foi o Tadeu.