quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O caso Brilhante Ustra[editar | editar código-fonte]

Quando exercia o seu segundo mandato, sendo presidenteJosé Sarney, Bete Mendes integrou a comitiva presidencial em visita oficial ao Uruguai. No dia 17 de agosto de 1985Bete encontrou ali, como adido militar da embaixada brasileira em Montevidéu, o militar Carlos Alberto Brilhante Ustra, em quem afirmou reconhecer aquele que teria sido seu torturador quando esteve presa. O episódio ganhou ampla repercussão no país, reacendendo os debates sobre a amplitude da Lei da anistia assinada em 1979 - e se a anistia atingiria os militares envolvidos em crimes de tortura. Ustra não foi acusado, mas a sua carreira foi interrompida. Em resposta ao caso, até então omitido em seu currículo, o militar fez publicar um livro, intituladoRompendo o Silêncio, onde refuta as acusações e nega que a atriz tenha sofrido qualquer tipo de tortura, acusando-a de ter montado um "teatro" para promover sua reeleição

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